Na educação, também lideramos os números: ocupamos 912,5 mil postos ante 845,7 mil postos para os homens com nível superior incompleto; e 3,970 milhões de postos contra 2,763 milhões de postos para os homens no nível superior completo.
Mas afinal, o que isto significa? Estar em ascendência financeira, ocupar vagas no mercado de trabalho, ser a maioria com melhor instrução e muitos outros fatores nos levam a ser o foco de muitas (ou praticamente todas) marcas.
De acordo com uma revista especializada de negócios, as brasileiras são responsáveis por cerca de 1,3 trilhão dos 2 trilhões totais gastos com consumo no país, que diga-se de passagem, vai muito além dos setores de vestuário e cosméticos. Somos presença majoritária na hora de gastar dinheiro com a educação dos filhos, alimentação da família e compra de medicamentos.
Este destaque econômico é uma grande prova de que temos nosso espaço, mas nos leva a uma realidade não tão favorável: segundo pesquisa da Associação do Comércio de São Paulo (ACSP) feita em setembro de 2010, as mulheres, pela primeira vez ultrapassaram os homens em dívidas, sendo 52% contra 48% do lado masculino. Estes dados confirmam não somente o crescimento da participação feminina no mercado, mas também o aumento de crédito concedido à população e a difícil tarefa de conciliá-lo com a administração do orçamento doméstico, principalmente com a falta de experiência em administrar carnês e diversos cartões de crédito.
O Brasil, bem como sua economia, estão em um processo de crescimento acelerado, em que as mulheres alcançaram patamares até então nunca atingidos. Esta euforia é de extrema importância, mas também exige cuidado e planejamento, para que não haja uma interrupção da nossa tão merecida ascendência.
Todos estes fatores nos fazem ser consumidoras mais seletivas e críticas em relação aos produtos e serviços que são oferecidos pelas empresas. Não há tempo a perder com propagandas enganosas e por isso, queremos produtos que “falem” conosco e facilitem nossa rotina. Fica o alerta para marcas e prestadoras de serviço, para que entendam este novo mercado consumidor e, para nós mulheres, aprendermos a administrar cada vez mais o nosso dinheiro e deixar de figurar no topo na lista de inadimplentes.
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