Rapidez para resolver cálculos complexos, facilidade para encontrar soluções lógicas e paciência para analisar com clareza as etapas de um processo; todas estas características são bastante comuns entre nós mulheres. Além disso, tratam-se de aptidões necessárias para se tornar um bom engenheiro ou gerente de tecnologia da informação (TI).
Tradicionalmente vistas como carreiras masculinas, essas duas áreas profissionais passam por uma fase superaquecida, oferecendo salários tentadores e necessitando com urgência de novos profissionais. Neste novo cenário, os empregadores já não vêm fazendo distinção de gênero para satisfazer esta sua demanda: o que importa é estar preparado para conseguir uma boa colocação. Nós mulheres ainda levamos vantagem nessas profissões por outros fatores: possuímos um alto grau de concentração, atenção aos detalhes e uma grande capacidade de lidar com as relações interpessoais e saber gerenciar conflitos.
Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), 38 mil engenheiros se formam por ano no Brasil, mas seriam necessários 70 mil para suprir o mercado. Já na área de TI, a Associação Brasileira de Empresas e Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) prevê que, em 2011, haja uma oferta de 92 mil vagas no setor. Ou seja, para a consultora de recursos humanos Jacqueline Resch, profissionais dessas duas áreas dificilmente ficarão desempregados nos próximos anos.
Mas afinal, o que é ser uma Técnica em Tecnologia?
Profissionais de TI cobrem atividades bem variadas. Pode ser o atendimento à distância de um cliente que está com um problema no computador; a criação de um software ou mesmo o gerenciamento de sistemas operacionais.
Para trabalhar nesta área, os cursos mais indicados são os de Ciência da Computação e Sistemas de Informação. No entanto, muitas vezes os cursos técnicos também são bem aceitos pelas empresas, já que há uma evolução tão rápida nesta área, que se torna muito mais importante estar atualizado do que graduado.
Além disso, empresas de TI também precisam de jornalistas e relações públicas para controlar as redes sociais. “Já vi casos de veterinários que são contratados para prestar consultoria quando criadores de gado decidem automatizar seu processo de produção”, diz Cláudio Kubota, técnico do Ipea.
Engenheiro Polivalente
No setor de engenharia, é imprescindível uma formação acadêmica específica, mas com a vantagem de que “a vivência universitária dá ao profissional a capacidade técnica de que ele precisa” explica Divonzir Gusso, do Ipea. Atualmente, os ramos mais requisitados são a Engenharia Civil e a de Petróleo. Enquanto as empresas de construção reclamam da falta de profissionais para preencher as vagas, o setor petrolífero teve um aumento de 17,6% nos últimos dez anos.
Outro ponto positivo ao optar pela engenhariao: acaba sendo uma espécie de "curinga" na hora de procurar um emprego. O graduado tem uma mobilidade ocupacional ampla, podendo atuar como professor ou até mesmo em bancos.
Carreiras promissoras agregadas às qualidades femininas, são uma fórmula garantida e repleta de opções para o sucesso profissional.
Fonte: Revista Gloss
Nenhum comentário:
Postar um comentário