Nós, mulheres, não pensamos somente em nós mesmas. É o que mostra o estudo Transição para a Aposentadoria, realizado nos Estados Unidos, pela MetLife, uma das maiores seguradoras do mundo. De acordo com a pesquisa, a maioria das mulheres preocupa-se bastante com o futuro de filhos e netos. A conclusão é realista, afinal, agimos sempre pensando em garantir um suporte financeiro aos nossos familiares e pessoas mais próximas. Esse comportamento acaba influenciando diretamente em nossas atitudes e decisões, pois analisamos primeiramente as necessidades e anseios de terceiros, podendo até mesmo deixar de lado, nossos desejos.
Segundo dados da pesquisa, oito em cada dez mulheres, de todas as gerações, desejam ajudar de forma mais significativa financeiramente seus filhos e netos. A busca pela autossuficiência é maior na geração Baby Boomers (mulheres mais velhas), com 60% almejando esse estágio de vida. Já nas gerações X e Y, esse número cai para 47% e 50%, respectivamente.
Gastar o dinheiro para desfrutar a aposentadoria ou economizar buscando deixar uma herança? Tanto a geração Baby Boomers, como a X, são mais propensas em concordar com a primeira alternativa citada, basta analisar os percentuais (respectivamente): 73%, 69%, 54% (geração Y).
O estudo reforça o perfil materno das mulheres, que trabalham com determinação para alcançar a independência financeira e a realização pessoal. Um perfil bem diferente dos homens, que agem basicamente de acordo com os seus próprios desejos.
E, falando na Bolsa de Valores, nosso perfil normalmente é menos arrojado - somos as famosas conservadoras, pois optamos por investimentos de longo prazo, que nos tragam mais segurança. Para nós, a lógica é simples: na hora de investir, pensamos no futuro, principalmente no que se diz respeito à família.
Fonte: Revista Época
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