Sabemos que as mulheres vem conquistando cada vez mais espaço em todos os aspectos possíveis. Em diversas ocasiões, mostramos aqui no blog, pesquisas, reportagens e estudos que falam sobre esta evolução, nos mais diversos âmbitos. Porém, umrecente trabalho, elaborado pela Business and Professional Women’s (BPW) Foundation nos Estados Unidos, mostrou que 77% das entrevistadas afirmaram enfrentar problemas sérios ou moderados por serem mulheres e que, quase metade, relatou já ter presenciado ou sofrido discriminação de gênero.
As mulheres da geração Y queixam-se da remuneração desigual, de tratamento diferenciado (por ser do sexo feminino), oportunidades distintas para homens e mulheres, piadas machistas e, até mesmo, do assédio sexual.
Além da discriminação por sexo, as jovens afirmam que são julgadas pela idade. Metade das entrevistadas, que já sentiram rejeição por gênero, também perceberam esta barreira em relação à pouca idade. Frequentemente são taxadas como incompetentes, chamadas de criança e não são consideradas para promoções, justamente por serem muito novas.
A pesquisa também concluiu que as jovens da geração Y almejam o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal (seja ela com ou sem filhos). Deborah L. Frett, CEO da BPW Foundation, concluiu que, o “trabalhador ideal”, dos empregadores atuais é aquele disponível a qualquer hora, em qualquer lugar e pelo tempo que eles precisarem. No entanto, este perfil é rejeitado pelas mulheres entrevistadas (faixa etária média de 28 anos). “Os empregadores não podem ignorar os desafios que essas profissionais enfrentam no ambiente de trabalho, pois as questões relacionadas ao equilíbrio entre carreira e lazer, bem como a discriminação por gênero e idade, têm profunda implicação nos negócios”, diz Deborah.
Fonte: Valor
Nenhum comentário:
Postar um comentário