Dando continuidade ao post da última terça-feira (07/02), confira outras cinco
orientações de como investir em momento de crise.
#6 Selic
Apesar da queda da taxa básica de juros (confira o post em que falamos sobre esse assunto), os investimentos atrelados à Selic continuam sendo vantajosos. A taxa brasileira permanece muito superior às de outros países, especialmente os considerados desenvolvidos. Por isso, vale a pena prestar atenção em investimentos como títulos do governo e em fundos, que estejam concentrados nesse tipo de papel.
A compra de títulos, por meio do Tesouro Direto, apresenta baixo risco e, aplicações como um fundo DI ou de renda fixa, têm como objetivo acompanhar o CDI (que costuma estar próximo à Selic).
#7 Defesa contra inflação
Outro ponto que sempre deve ser levado em consideração é a alta da inflação. Para proteger seus investimentos desta tendência, consultores financeiros recomendam um título do Tesouro chamado NTN-B. Ele tem sua rentabilidade atrelada à variação do IPCA, acrescida de juros, definidos no momento da compra. Logo, se houver alta da inflação, haverá um efeito positivo a longo prazo. Há também a possibilidade de investir em fundos que tenham como meta superar a inflação.
# 8 Cortando riscos
O cenário atual gera incerteza, então o ideal é eliminar qualquer risco adicional, como investimentos em ouro e dólar. Ao contrário de ações, que podem pagar bons dividendos, o metal tem grande volatilidade e só é possível ganhar dinheiro "comprando-se barato e vendendo caro". Mas, para fazer esta
análise, é necessário ser um grande conhecedor do mercado. O dólar também não é recomendado, porque é mais difícil saber qual a melhor hora para comprar e vender.
#9 Fundos de investimentos
Dentre a grande variedade de fundos de investimentos que existem no mercado, é importante buscar os multimercados, que adotam estratégias macro. Os demais fundos, que não tenham esse foco, não são ideais para o momento, pois usam critérios como modelagem matemática ou distorções de preços entre empresas.
#10 Diagnóstico
A crise faz com que pensemos mais sobre nossos investimentos e também sobre os nossos gastos. Aproveite este momento de reflexão e avalie a sua saúde financeira. “Antes de olhar para o mundo, o investidor deve olhar para si mesmo e analisar sua própria situação”, diz o educador financeiro Reinaldo Domingues. Segundo ele, sempre deve haver um planejamento familiar, com metas de curto, médio e longo prazo.
Fonte: América Economia
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