Nascida no Kansas, Estados Unidos, em 24 de Julho de 1897, Amélia Earhart foi a
primeira mulher a atravessar sozinha, de avião, o Oceano Atlântico, em 1932.
Por ter realizado tal façanha, ela recebeu a condecoração "The
Distinguished Flying Cross".
Aos 10 anos, a pequena Amélia viu pela primeira vez um avião de perto, em uma
feira estadual. Mas, ao contrário do que poderia se pensar, ela não ficou
impressionada: "Foi uma coisa de arame enferrujado e madeira, que não
parecia nem um pouco interessante", disse. A paixão começou de verdade
somente uma década mais tarde, quando Amélia participou de uma exposição. Nesta
ocasião, o piloto Frank Hawks lhe presenteou com um passeio que mudaria para
sempre sua vida. "Até o momento, eu tinha conseguido duas ou três centenas
de metros do chão. Eu sabia que tinha de voar", afirmou.
- Amélia, por que você quer voar? Quero ser livre!
Além de ter quebrado diversos recordes na aviação, Amélia também ficou
conhecida por ser uma defensora dos direitos femininos e pelos livros que
escreveu, em que relatava suas experiências de voos. Além disso, escreveu
muitos artigos e colunas de jornais. Sua fama nos Estados Unidos lhe rendeu o
carinhoso apelido de "Deusa da luz”, pelo carisma e ousadia.
Mas, para alcançar todo esse reconhecimento, Amélia encontrou muitos
obstáculos, até conquistar seu objetivo. Em pleno século XX, não era “normal”
uma mulher almejar uma profissão, tida até aquele momento como masculina.
Essa busca incessante fez com que ela conseguisse realizar seu sonho, tendo a
oportunidade de trabalhar como enfermeira voluntária, durante a Primeira Guerra
Mundial. Formou-se como Assistente Social, graças ao salário que recebia e
começou a fazer aulas de voo, em 1921. Esse é um belo exemplo para nós
mulheres, pois ela acreditou e batalhou por seus ideiais, mesmo em uma
época em que o preconceito era predominante e aceitável.
Com seu primeiro avião, chamado Cenário, a jovem piloto quebrou o primeiro de
muitos recordes, alcançando 14 mil pés de altitude, o equivalente a 4,2 km.
"As mulheres também devem tentar fazer as coisas que os homens tentaram.
Quando falhamos, o erro deve ser um desafio para as outras”. (trecho de uma
carta que Amélia escreveu para seu marido, George Putman).
Na maior de suas peripécias, ao tentar realizar um voo solo, ao redor do mundo
em 1937, Amélia teve uma morte misteriosa. Não faltam teorias sobre seu
desaparecimento mas, até hoje, nem mesmo os destroços do avião ou seu corpo
foram encontrados. Em homenagem ao seu aniversário, na última terça-feira
(24/07) o Google fez um Doodle comemorativo, trocando seu logotipo por uma
ilustração de Amélia, junto de uma aeronave.
Quer saber mais sobre a história de Amelia Earhart? A indicação fica por conta
do filme, que leva seu nome - confira o trailer:
Fonte: Exame
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