Na noite de hoje, 06 de novembro de 2012, o mundo saberá quem estará à frente da maior economia mundial, pelos próximos quatro anos. Mas afinal, de que forma a eleição para o próximo presidente dos Estados Unidos da América, influencia a nossa economia? Quais os reais reflexos para o Brasil? Sendo os Estados Unidos, o principal parceiro econômico de diversos países, a eleição norte-americana pode deixar muita gente preocupada.
O processo eleitoral por lá é diferente do nosso e um pouco mais complicado. É baseado em colégios eleitorais, em que cada Estado tem um peso próprio na votação. Cada eleitor vota no candidato a presidente de sua preferência, mas esse voto não é computado em uma eleição direta (como acontece no Brasil).
Esse voto escolhe uma comissão de delegados que representará o seu estado no colégio eleitoral. O partido do candidato que ganha a maioria dos votos no estado, elege sua comissão e o candidato que perder naquele estado não ganha nenhum delegado. Um fato interessante é que o país não possui um sistema único de votação, pois cada estado tem autonomia para decidir como será a eleição de seus delegados. |
| Modelo de cédula de votação do estado de New York |
Vale lembrar que, nos Estados Unidos, só existem dois partidos políticos. O representante Democrata é o atual presidente, Barack Obama; o do partido Republicano é Mitt Romney, que deveria ter disputado as últimas eleições à presidência, mas perdeu as prévias do partido para o senador John McCain. Duas políticas diferentes, mas com um só objetivo interno: unir o país. Quanto ao “resto” do mundo, cabe a nós esperarmos para ver.
E que vença o melhor!
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