O índice IBOVESPA é um indicador de desempenho de um conjunto de ações, que mostra a valorização dos papéis que o compõem ao longo do tempo. É o "termômetro" mais utilizado do Mercado de Ações do Brasil. Quando ouvimos alguém dizer que o Ibovespa subiu ou caiu, significa que isso ocorreu com todo o mercado? Não. Na verdade, isso é o mesmo que dizer que, em média, os papéis que compõem o índice sofreram uma valorização ou desvalorização.
Cada ação tem o seu próprio movimento, independentemente dos outros papéis que compõem o índice. Isso quer dizer que um papel do Ibovespa pode estar em alta e outro em queda, simultaneamente. Enquanto isso acontece, a Bolsa de Valores indica qual é a média de movimentação de todos os papéis que compõem esse índice, esse tal de Ibovespa!
O que pode fazer o preço de um papel variar são fatores que estejam ligados à própria empresa (aumento ou redução nos lucros ou produção, situação da empresa no mercado, etc) ou a fatores externos (situação do mercado no qual a empresa está inserida, crescimento do país, nível de emprego e desemprego, taxa de juros).
A carteira de papéis que compõem o Ibovespa é reavaliada ao final de cada quadrimestre, seguindo critérios pré-estabelecidos pela própria Bolsa de Valores. Apenas três empresas fazem parte da carteira do Ibovespa desde o lançamento desse índice: AmBev, Souza Cruz e Vale. Já Duratex, ItauBanco e Lojas Americanas integravam a primeira carteira do Ibovespa e também estão presentes na carteira atualmente. Nesses 40 anos de lançamento do Ibovespa, em apenas 9 deles não foram registrados recordes de pontos do índice.
Outras curiosidades:
A maior sequência de pregões em alta consecutivos foi de 19 pregões, registrada de 16/12/1993 a 13/01/1994. Já a maior sequência de pregões em baixa consecutivos, foi de 12, registrada de 26/05/1970 a 11/06/1970.
Você pode encontrar essas e outras informações aqui, no próprio site da BM&FBOVESPA
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