terça-feira, 14 de junho de 2011

A moda invade os pregões

Celebridades estrelando campanhas trouxeram para o Grupo Arezzo muito mais do que uma maior identificação com suas consumidoras. Mariana Ximenes, Alinne Moraes, Cláudia Raia e Glória Pires fizeram com que a marca também ficasse conhecida entre investidores. Foi assim que, em fevereiro, as quatro marcas, 300 lojas e as 7 milhões de peças produzidas por ano pelo Grupo deixaram de ser assunto “de mulher” para virar tópico na BM&FBOVESPA.
Há cerca de quatro meses, a Arezzo concluiu sua oferta inicial de ações (IPO), levantando R$ 565,8 milhões no mercado de capitais com a venda de papéis e agora pode, com os recursos obtidos, dar curso à expansão rápida dos últimos anos, objetivando aumentar as receitas brutas anuais para R$1 bilhão.
A decisão de abrir o capital, tomada há alguns anos, levou a empresa a atrair um sócio estratégico, o fundo private equility Tarpon, que comprou 25% das ações. O IPO da Arezzo foi uma das mais bem-sucedidas ofertas de ações dos últimos meses, já que os papéis registraram valorização em um momento de alta volatilidade dos índices.
O maior desafio para entrar nesta nova fase, segundo o empresário do Grupo, Anderson Birman, foi enquadrar-se às regras do Novo Mercado. Agora, para a empresa, há um duplo comprometimento: assegurar qualidade para o consumidor final e para os acionistas. Para garantir a satisfação deste novo tipo de “cliente”, a Arezzo pretende cumprir rigorosamente o regulamento do Novo Mercado e continuar com sua política conservadora.
Com a abertura de capital, a Arezzo pretende abrir 78 novas lojas em dois anos, expandir a marca Schultz e a recém–lançada Anacapri, além de se manter sustentável, para resistir no longo prazo, seja do ponto de vista social, para acionistas controladores e para os minoritários.
O sonho de Anderson é integrar o acionista minoritário, pois para o Grupo, cada um deles merece respeito e admiração, assim como cada centavo investido na empresa. Para os acionistas, a Arezzo tem uma política de distribuição de lucros de 25%, já para o consumidor final, o IPO vai trazer lojas maiores e melhores, mais estoque e sortimentos de produtos, acesso às tecnologias de varejo, inovação com mais recursos e uma marca cada vez mais forte.
Fonte: Revista Nova Bolsa

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Quais os assuntos que você mais gosta de ler no Só Para Mulheres?