Se a situação financeira da família está confortável e há possibilidade de comprar um presente de valor mais elevado, a primeira dica é realizar uma pesquisa de preços e uma análise das melhores formas de pagamento. “A maioria das pessoas ainda não se atentaram para a importância de saber negociar em nosso cotidiano. Um exemplo é negociar um produto como sendo pago à vista, porém, pagando-o a prazo”, explica Reinaldo Domingos, autor do livro “Terapia Financeira – quebre o ciclo das gerações endividadas e construa sua independência financeira”. Domingos ainda atenta aos juros dos parcelamentos, ou mesmo o endividamento no cartão de crédito e no cheque especial.
Para as famílias que não se planejaram para tal gasto, uma alternativa pode ser adquirir algo de menor valor agora e se preparar para comprar algo mais caro no aniversário da criança ou no Natal. Uma sugestão para essa “lembrancinha” de Dia das Crianças pode ser uma bola, remetendo à essência da sua infância para seus filhos, ou ainda jogos educativos, que costumam ter um bom custo-benefício.
Mas se a ordem do lar for realmente “apertar o cinto” o ideal é ter uma conversa franca com as crianças. “Mostrar a importância dela para a família e encontrando algo que ela deseja dentro da realidade financeira do momento. A conversa chamará a atenção da criança para que perceba que aquilo que ela viu em uma propaganda, não é o que ela necessita no momento”, explica Domingos. Aproveite esse momento para dar um cofrinho ao seu filho, iniciando desde já o processo de educação financeira.
Para fazer o Dia das Crianças especial, mesmo sem um presente material, uma boa sugestão é a realização de um simples passeio. “Às vezes esse momento que a família passa junto vale muito mais do que algo físico. A viagem ou passeio fica na memória, além de ajudar a melhorar a cultura e o conhecimento da criança”. Desenvolver brincadeiras em casa, como um acampamento e piquenique no jardim ou fazer “um dia de chef”, cozinhando guloseimas com as crianças, pode ser uma opção educativa e bastante divertida.
Destaque sempre que o importante é a intenção do presente, e não o seu valor financeiro. Uma experiência ou atividade pode acabar se tornando muito mais divertida e enriquecedora, do que mais um brinquedo na prateleira.
Fonte: Cenário Capital e Administradores
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