Provavelmente, você já deve ter lido diversas matérias falando sobre a crescente preferência das empresas pela contratação de profissionais do sexo feminino, e os motivos que levam à escolha de mulheres para ocuparem cargos decisivos. Mas hoje vamos abordar o outro lado deste assunto: o que as mulheres valorizam nas empresas e no mercado de trabalho? Para responder a essa pergunta desenvolvida pelo Sophia Mind, foram entrevistas mulheres entre 25 e 50 anos, com nível superior completo, funcionárias do setor público ou privado de todo o Brasil.
Para esse grupo de mulheres, a melhor empresa não é aquela que apenas paga o melhor salário. Trabalhar em um local que colabore com a qualidade de vida dos colaboradores é fundamental, já que ser empregada de uma companhia é somente uma das funções da mulher moderna.
Ao escolher uma empresa para trabalhar, além da busca por vantagens financeiras, um dos principais fatores de retenção das profissionais é o planejamento de carreira e as oportunidades de crescimento, Os demais motivos variam de acordo com a fase de vida de cada uma. Mulheres sem filhos, por exemplo, procuram manter-se em empresas que tenham plano definido de cargos e salários, stock options e prioridade no recrutamento interno. Já as “mães-funcionárias” valorizam salas de aleitamento, berçário, programas socio-ambientais e a possibilidade de trabalhar em casa, como principais fatores de retenção na organização.
Infelizmente, esses benefícios tão valorizados por nós mulheres, ainda não são encontrados com a frequencia que gostaríamos na maioria das empresas. Em uma escala de um a dez, a nota média dada pelas funcionárias pesquisadas foi 5,3. Apenas 7% delas deram nota nove ou dez a suas empresas, enquanto 10% deram nota zero ou um. Outro dado insatisfatório observado na pesquisa, diz respeito ao desencontro sobre alguns benefícios que as mulheres gostariam de ter e o que as empresas oferecem: 93% gostariam de ter uma bolsa de estudos, mas apenas 22% das entrevistadas possuem o benefício; 86% delas gostariam de ter um horário de trabalho flexível, mas apenas 37% podem usufruir disso; 75% delas gostariam de ter auxílio educação para os filhos, mas apenas 11% das entrevistadas o têm; e 72% valorizam programas de prevenção a doenças, e esses só ocorrem para 38% das mulheres pesquisadas.
Em relação a seus superiores, mais da metade das entrevistas se diz indiferentes a ter chefes do sexo feminino ou masculino, apesar de notarem claramente a diferença no tipo de gestão entre os gêneros, principalmente no que diz respeito a luta por melhor qualidade de vida, benefícios e direitos das funcionárias.
E para você, o que realmente conta na hora de escolher uma empresa para trabalhar?
Fonte: Sophia Mind
Nenhum comentário:
Postar um comentário