terça-feira, 30 de agosto de 2011

Você ama o que faz? Dicas para se sentir satisfeita no seu trabalho


Jogue a primeira pedra quem nunca sentiu vontade de largar tudo e fugir para qualquer lugar, desde que ele seja muito distante do escritório! Este sentimento é normal, mas quando torna-se regra, é inútil pensar que tudo vai se ajeitar ou pensar em sustentar isso apenas por comodidade financeira.

Com certeza, a solução não é largar tudo para buscar um emprego dos sonhos, até porque, segundo o livro Eu Amo Meu Trabalho - Como Fazer Isso Ser Verdade, das autoras Beverly Kaye e Sharon Jordan-Evans o seu trabalho atual merece que você conceda a ele mais uma chance. Elas acreditam que a felicidade profissional começa com a escolha certa da área de atuação de cada um. Depois disso, entram fatores decisivos, como criatividade e autoconhecimento.

"O que consegue disparar seu coração no trabalho?" é a pergunta chave para a vida profissional. A resposta, nem sempre está relacionada especificamente ao conteúdo das atividades. O fator motivador pode ser um grande número de desafios. Outras pessoas precisam de manifestações claras de reconhecimento ou mesmo as que definham quando trabalham isoladamente. Raramente seu supervisor terá a sensibilidade de descobrir o que motiva cada um dos subordinados, então, deve vir de você a iniciativa de assumir o controle da situação e criar uma possível história de amor com o seu trabalho. Segundo o autor do livro Como Anda a Sua Carreira, José Carlos Figueiredo, há aspectos que são imutáveis, como os que envolvem chefes, colegas e subordinados, mas a nossa postura profissional e pessoal pode sempre sofrer ajustes que podem fazer milagres: “Ser positivo, por exemplo, é um bom começo”.

O próximo passo é envolver-se mais, nem que para isso você precise propor algo novo. Deseja liderar uma equipe? Prepare o terreno e o seu currículo. Faça cursos e mostre que é capaz e que será mais útil nessa posição.

É importante ponderar a possibilidade de que a desmotivação venha do cansaço e da tensão. "Alimentar-se mal, dormir poucas horas por noite e viver estressado é meio caminho para perder a satisfação com tudo, inclusive com o trabalho", garante a psicóloga Ana Maria Rossi.

Se mesmo adotando todas essas mudanças, você continuar insatisfeita com o seu trabalho, é hora de mudar de emprego. "Mas faça isso com calma, medindo sempre custos e benefícios", alerta José Carlos. Tenha a certeza que esta nova oportunidade vai realmente satisfazê-la, porque o verdadeiro sucesso de uma carreira é amar o que se faz.

Fonte: M de Mulher 

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Dilma é eleita umas das mulheres mais poderosas do mundo

Saiu esta semana a lista das mulheres mais influentes do mundo, segundo a revista norte-americana Forbes. Dilma Rousseff figura a terceira posição, atrás da primeira-ministra da Alemanha Angela Merkel, seguida por Hillary Clinton, Secretária de Estado dos EUA.

Os critérios de avaliação “refletem os caminhos diversos e dinâmicos em direção ao poder para as mulheres hoje, seja liderando uma nação ou definindo a pauta de questões críticas da nossa época", disse Moira Forbes, presidente e editora da ForbesWoman. A publicação ainda acrescenta que as eleitas não foram escolhidas apenas por sua influência, mas por alcançarem o poder por meio da conectividade, habilidade de construir uma comunidade ao redor de organizações que elas supervisionam, países que lideram, causas que encabeçam e marcas pessoais.

A escolha por Dilma na terceira posição foi feita por ela ter sido a primeira mulher a liderar a maior potência econômica da América Latina, enquanto Merkel foi citada como a única mulher chefe de uma economia global real da Europa e Hillary foi elogiada por ter lidado com as revoluções no Oriente Médio e revelações do WikiLeaks.

Das cem personalidade femininas listadas pela Forbes, vinte e duas delas são solteiras, oito são chefes de estado e vinte e nove são presidentes-executivas. Elas controlam, juntas, 30 trilhões de dólares e têm em média 54 anos. A mais nova delas é Lady Gaga (11º lugar), com 25 anos, enquanto a Rainha Elizabeth com seus 85 anos (49º) é a mais velha.

Completando as primeiras posições do ranking, aparece a presidente-executiva da PepsiCo U.S., Indra Nooyi, que comanda o império de alimentos e bebidas de 60 bilhões de dólares e a vice-presidente operacional do Facebook, Sheryl Sandberg, que recebeu crédito por ter preparado o IPO da rede social que pode atrair até 100 bilhões de dólares.

Destaque também para a 60ª posição da modelo Gisele Bündchen e pela “baixa” de Michelle Obama, que em 2009 ficou no topo da lista, mas este ano caiu para a 8ª posição.

Para conferir o ranking na integra, clique aqui

Fonte: Exame e Globo

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

“Amélia” já não é mais a mulher de verdade!



Pode parecer redundante falarmos deste assunto novamente, mas, como trata-se de algo que nos dá tanto orgulho, não custa repetir: sim, nós mulheres estamos ocupando cada vez mais um importante papel no mercado de trabalho. Já tivemos um post aqui no blog onde falamos sobre a ascensão feminina no ambiente corporativo. Constantemente reforçamos ainda mais esta informação, com pesquisas feitas em todo o país. Segundo dados levantados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) no Brasil, as mulheres representaram 41,4% da força de trabalho em 2009, figurando um crescimento de 5,34%, contra 3,87% dos homens, se comparado ao ano de 2008.

Na educação, também lideramos os números: ocupamos 912,5 mil postos ante 845,7 mil postos para os homens com nível superior incompleto; e 3,970 milhões de postos contra 2,763 milhões de postos para os homens no nível superior completo.

Mas afinal, o que isto significa? Estar em ascendência financeira, ocupar vagas no mercado de trabalho, ser a maioria com melhor instrução e muitos outros fatores nos levam a ser o foco de muitas (ou praticamente todas) marcas.

De acordo com uma revista especializada de negócios, as brasileiras são responsáveis por cerca de 1,3 trilhão dos 2 trilhões totais gastos com consumo no país, que diga-se de passagem, vai muito além dos setores de vestuário e cosméticos. Somos presença majoritária na hora de gastar dinheiro com a educação dos filhos, alimentação da família e compra de medicamentos. 

Este destaque econômico é uma grande prova de que temos nosso espaço, mas nos leva a uma realidade não tão favorável: segundo pesquisa da Associação do Comércio de São Paulo (ACSP) feita em setembro de 2010, as mulheres, pela primeira vez ultrapassaram os homens em dívidas, sendo 52% contra 48% do lado masculino. Estes dados confirmam não somente o crescimento da participação feminina no mercado, mas também o aumento de crédito concedido à população e a difícil tarefa de conciliá-lo com a administração do orçamento doméstico, principalmente com a falta de experiência em administrar carnês e diversos cartões de crédito.
 
O Brasil, bem como sua economia, estão em um processo de crescimento acelerado, em que as mulheres alcançaram patamares até então nunca atingidos. Esta euforia é de extrema importância, mas também exige cuidado e planejamento, para que não haja uma interrupção da nossa tão merecida ascendência.

A figura da típica “Amélia” praticamente desapareceu. Hoje, a mulher cada vez mais agrega tarefas à sua rotina, tendo diversas funções diferentes e exercendo, muitas vezes, o papel de chefe da família, conseguindo administrar um equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Todos estes fatores nos fazem ser consumidoras mais seletivas e críticas em relação aos produtos e serviços que são oferecidos pelas empresas. Não há tempo a perder com propagandas enganosas e por isso, queremos produtos que “falem” conosco e facilitem nossa rotina. Fica o alerta para marcas e prestadoras de serviço, para que entendam este novo mercado consumidor e, para nós mulheres, aprendermos a administrar cada vez mais o nosso dinheiro e deixar de figurar no topo na lista de inadimplentes.




sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Entrevista exclusiva com Marcelle Chauvet

Contamos aqui um pouco sobre a carreira e a vida da macroeconomista brasileira Marcelle Chauvet, chefe do Departamento de Estudo Latino-Americanos da Universidade da Califórnia. Ela é responsável por um dos modelos estatísticos que o Federal Reserve (FED), o banco central dos Estados Unidos, usa para prever ciclos de recessão econômica no país.

Com uma carreira profissional de sucesso que anda em perfeito equilíbrio com o seu lado mulher, mãe, filha e esposa, o Só Para Mulheres a convidou para responder algumas perguntas sobre sua profissão e vida pessoal.

Leia abaixo a entrevista exclusiva com Marcelle!

Marcelle com seu aluno doutorando 
I) Quais os motivos que fizeram despertar seu interesse por uma carreira ligada à área financeira?

Finanças é uma ciência que não pode estar dissociada da realidade do mercado por muito tempo, como algumas áreas das ciências econômicas podem e têm estado.  Em finanças, teorias são mais comprometidas com a realidade - as que não funcionam são abandonadas mais rapidamente. A combinação de teoria aplicada a questões prática me fascina.
 
II) No ambiente profissional em que você atua, é comum nos depararmos com outras mulheres bem sucedidas?

Sim, há muitas mulheres bem sucedidas. Não é uma questão de gênero, mas de escolha de  estilo de vida que talvez seja menos difícil de seguir quando se é solteiro (ou quando se tem alguém para cuidar dos filhos).  O trabalho na área financeira oferece uma compensação monetária alta, mas o custo é a falta de tempo para curtir mais a família. Algumas mulheres – e alguns homens – depois de algum tempo e acúmulo monetário decidem mudar de ramo para passar mais tempo com a família.

III) Qual sua preferência: trabalhar com homens ou mulheres? Quais as principais diferenças de perfil que você percebe no dia-a-dia?

Homens ou mulheres podem ser ótimos ou péssimos colegas de trabalho.  Prefiro trabalhar com pessoas íntegras, genuínas, sejam elas homens ou mulheres.

Há uma certa diferença de perfil, em alguns casos. Em geral, mulheres precisam trabalhar o dobro para ter o mesmo reconhecimento que um homem. Na média, então, as mulheres bem sucedidas são mais dedicadas e mais dispostas ao trabalho sem medir tanto esforço. Mas isso é na média, claro. Isso leva mulheres a serem mais sobrecarregadas, já que são mais relutantes a dizer não. Homens na mesma posição são bem mais egoístas com o seu tempo, esforço e com o quanto estão dispostos a trabalhar pelo dinheiro oferecido.

IV) Já passou por alguma situação de preconceito e/ou discriminação por atuar em um mercado predominantemente masculino?

Nada escancarado. Talvez em um primeiro momento,  mas depois o que importa é mesmo a qualidade do trabalho.  Eu sinto que no Brasil a mulher é mais respeitada do que nos EUA -- não que nos EUA mulher não seja respeitada, mas sinto que no Brasil o respeito é maior. Isso porque nosso sistema de trabalho no Brasil é mais baseado em mérito não viesado, a começar pelo vestibular. Além disso, muitos trabalhos requerem concursos. Então, homens e mulheres têm as mesmas chances nesses casos e a mulheres estão com presença marcante em pontos chaves da economia.

Aqui nos EUA estudos recentes mostram que as mulheres estão indo bem melhor que os homens no mercado de trabalho, principalmente depois dessa última recessão. Veja o artigo de David Autor (MIT)  e apresentação no AEA meeting 2011

Diversão em família
V) Como você encara o atual momento da economia Brasileira e Mundial?

Estamos passando por um momento delicado, de muito receio e pessimismo. São vários problemas ao mesmo tempo como a recuperação bem lenta da economia americana, as negociações com relação às dívidas européia e americana, etc.

Porém, o meu modelo de previsão indica que até o momento (agosto de 2011 com dados disponíveis até maio de 2011) esses receios estão em descompasso com os dados econômicos. A probabilidade de recessão nos EUA em maio de 2011 é de somente 22%. Simulei o modelo para junho e a probabilidade de recessão para esse mês está em torno do mesmo número. Os dados de julho não são negativos, pelo contrário, os números de emprego nos EUA foram melhores do que o esperado e houve crescimento da produção industrial. A menos que haja uma catástrofe no setor manufatureiro (o que é improvável), dado este ainda por ser lançado, a probabilidade de recessão deve continuar como está ou até abaixar.

Agora temos que torcer para que o pânico não leve a um profecia que se concretize (self-fulfilling prophecy). Para mais detalhes, veja os números e gráficos neste e neste link.  

VI) Como é conciliar a vida de hipereconomista, com o seu lado mãe, esposa e mulher? Quem administra as finanças da sua família?

Meu filho é minha prioridade. O meu trabalho permite que eu faça pesquisa de casa. Então posso passar bastante tempo com ele (mesmo que ele esteja com a babá enquanto eu trabalho, ele sabe que é só precisar que estou ali). Meu marido e eu administramos as finanças da casa juntos. Tudo meio a meio.

VII) Você já perdeu o controle na hora de ir às compras ou mesmo se complicou com dívidas no cartão de crédito?

Eu sempre gostei de poupar mais do que gastar.  Poupança e dinheiro atraem dinheiro, e dívidas atraem dívidas. Fico muito mais feliz no final do mês sabendo que poupei/investi do que com o quanto gastei. Sempre pago os meus cartões de crédito na totalidade. Não tenho dívidas, nunca tive. 

VIII) O que você diria para as mulheres que ainda têm receio de competir por cargos normalmente ocupados por homens?

Mãe e Filho
Primeiramente, não há porque ter receio! Fui criada com três irmãos homens e seus amigos eram meus amigos. Para mim é natural estar entre homens. Mas independente disso, mulheres devem ir atrás do que gostam de fazer, de enfrentar desafios, sejam lá quais forem, e em quaisquer áreas que escolherem. Tenho admiração por mulheres que vão à luta, sem ligar se as profissões escolhidas são predominantemente feminas ou masculinas. Isso não importa e importará cada vez menos com o passar dos anos. As gerações mais novas estão cada vez menos ligadas aos papéis tradicionais da mulher. Mulheres querem tanto quanto os homens obter um diploma de curso superior e fazer o que gostam.  A cultura de concursos ajuda, uma vez que abre as portas para qualquer um que seja competente. E, no fim do dia, o que importa para uma empresa é a qualidade do trabalho realizado. Mulheres terão o reconhecimento e sucesso se houver empenho.

O Só Para Mulheres agradece à Marcelle por ter aceitado nosso convite prontamente! Muito obrigada!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Olho vivo no extrato bancário!


Quem possui conta em banco, mesmo sem perceber acaba pagando uma espécie de "mensalidade" para poder movimentar os valores que tem na conta. Os custos, em geral, são baixos e, para clientes que não costumam conferir seus extratos, às vezes nem notam que essa taxa existe. Isso ocorre porque estes valores são debitados automaticamente, de acordo com o pacote de serviço escolhido. Cada um destes pacotes inclui um determinado número de saques, impressões de cheques ou transferências que podem ser feitas mensalmente.

Dados divulgados em março deste ano, pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) apontam que os pacotes variam de R$ 5,50 até R$ 55,00 dependendo da instituição financeira. Também há planos universitários, que são bem mais acessíveis. Mas vale lembrar que, independente do pacote escolhido, seja ele o mais caro ou barato, todo e qualquer serviço que não esteja incluído em sua mensalidade será cobrado à parte. O ideal é contratar a opção que mais se ajuste às suas necessidades, pois no final do mês você sentirá a diferença no bolso.

O plano mais acessível (R$ 5,50) inclui oito saques, quatro transferências entre contas da mesma instituição e três extratos mensais. Já o plano de maior valor (R$ 55,00) lhe dá o direito a um número ilimitado de folhas de cheque, transferências, saques, extratos do mês corrente, além de disponibilizar dois saques no exterior e dez DOCs ou TEDs por mês.

Já o pacote universitário mais em conta, sai por R$ 3,35 e disponibiliza até quatro saques, quatros extratos mensais, dois de meses anteriores, 12 folhas de cheque e seis transferências entre contas do mesmo banco. Há também a possibilidade de abrir uma conta a custo zero, direito este concedido a qualquer consumidor. Nestes casos, os serviços incluídos são poucos (quatro saques, duas transferências e 12 folhas de cheque) e os extras custam bem mais caro que o habitual. Então vale à pena analisar suas movimentações, ler o contrato que você assinou ao abrir a conta, verificar os gastos extras no seu extrato e decidir se o plano custo zero é vantajoso. Com o pacote adaptado à sua rotina, a economia vai ser grande!

Fique atenta! Serviços avulsos custam – e muito!

Saques: O pacote básico dos bancos inclui uma média de dez saques mensais. Quando passa disso, você paga entre R$ 1,30 e R$ 2,30 por retiradas extras em caixas eletrônicos do seu banco. O valor cobrado aumenta em guichês e caixas 24 horas.

Folha de cheque: Quando o cliente possui o serviço de cheques, cada correntista tem o direito a imprimir dez folhas sem nenhuma cobrança. Ao passar disso, o custo unitário passa a ser entre R$ 1,20 a R$ 2,35.

Extrato: Nos pacotes básicos, o limite de impressão de extratos é de quatro para o mês corrente, dois para o mês anterior e ilimitado via internet. As impressões extras custam de R$ 1,45 e R$ 2,35.

DOC/TED: O Documento de Ordem de Crédito (DOC) é a transferência interbancária de ate R$ 3.000,00. Já a Transferência Eletrônica Disponível (TED) é quando ultrapassa este valor. Ambos os serviços não fazem parte dos pacotes básicos dos bancos e custam caro: R$ 13,40 e R$ 15,00 se feitos no guichê e de R$ 7,00 a R$ 8,00 no caixa eletrônico ou pela internet.

2ª via do cartão: Quando solicitado pelo cliente a taxa a pagar é de R$ 8,80, mas cartões enviados pelos bancos não podem ser cobrados.

Transferência: Este serviço varia muito de acordo com o pacote escolhido, mas ao menos duas ao mês são gratuitas. Transferências avulsas, feitas no caixa, descontam de R$ 1,00 a R$ 1,50, enquanto as feitas pela internet custam entre R$ 1,00 e R$ 1,10.

 Fonte: Gloss

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Dia dos Pais: presenteie com moderação!

O Dia dos Pais será no próximo domingo (14/08) e muita gente ainda está correndo atrás dos presentes. Sugestões do que e como presentear são muito relativas, afinal, cada pai tem seu estilo e preferências. Porém, há sempre ideias genéricas de como comprar bem e evitar dores de cabeça. Separamos algumas dicas do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo – IBEDEC, José Geraldo Tardin.

Antes de ir às compras, valem as máximas já conhecidas:

* Não comprometa seu orçamento com os presentes. Se estiver endividado, seja realista: compre apenas uma lembrança e dê um forte abraço nele. Com certeza o paizão vai compreender sua situação!
* Já sabe o que comprar? Então, pesquise e compare valores! Os preços podem variar bastante de um estabelecimento para outro. 
* Quando houver divergência entre o valor anunciado e o que consta na etiqueta, vale sempre o menor preço - isso é direito do consumidor!

Na hora de comprar, mais algumas dicas:

* Negocie! Use uma boa argumentação, pois um pagamento à vista pode ter até 10% de desconto -  ou até mais se você der aquela choradinha básica!
* Exija nota fiscal, recibo ou algo equivalente e observe a identificação do fabricante (CNPJ, nome e endereço). É a sua garantia em caso de problemas, trocas e/ou devoluções.
* Quando a loja afirma que efetua a troca do produto, por precaução peça um documento que comprove esta informação por escrito e entregue junto com o presente.
* Se o estabelecimento confirmar a entrega até o Dia dos Pais, exija também isso por escrito. Mercadoria não entregue dentro do prazo acordado, caracteriza danos morais ao consumidor, que espera o serviço naquela data especial.
* É proibida a discriminação no pagamento com cheque. Se a loja aceita cheques, a única exigência que pode ser feita é que seu nome esteja "limpo" nos cadastros de crédito. As demais tentativas de “regras” impostas pelo comerciante caracterizam abuso na relação de consumo e devem ser denunciadas ao Procon.
* Divergência de preços para pagamentos feitos com cartão de débito e crédito também são consideradas ilegais.

Depois de o presente ter sido entregue, você (e seu presenteado), ainda são amparados por leis e normas que garantem seus direitos.

* O Código de Defesa do Consumidor assegura a garantia de 90 dias para produtos duráveis (móveis, jóias, etc.) e de 30 dias para bens não duráveis (roupas, alimentos, etc.). Se o defeito estiver oculto, o prazo começa a contar a partir do conhecimento do defeito.
* O fornecedor pode oferecer uma garantia estendida, além do que estabelece a lei. Então, informe-se para saber se é o caso do produto que você adquiriu.
* Não confunda "assistência técnica autorizada pelo fabricante" com "assistência técnica especializada".
* O fornecedor tem até 30 dias, a partir da data de reclamação, para solucionar o problema da mercadoria. Caso isso não ocorra, o cliente poderá escolher entre substituir o produto por um equivalente; pela devolução do valor pago ou ainda, pelo abatimento proporcional do preço.
* Em casos de compras feitas pelo telefone, internet, catálogo ou fora do ambiente comercial, o consumidor tem 7 dias (a partir da data de recebimento) para a devolução.
* Quando a compra é feita com cheques pré-datados, o depósito antecipado configura descumprimento do contrato. Neste caso, o consumidor pode exigir juros e encargos referentes a este valor e dependente dos transtornos, até indenização por danos morais.
* Se a compra foi feita com carnê, é proibida a cobrança do boleto. Caso haja esta taxa, o cliente pode recorrer ao Procon e ser ressarcido.
* Quando o problema não for resolvido de maneira amigável ou com a ajuda do Procon, o caso pode ser levado ao Juizado Especial. Com valores até 20 salários mínimos, não é necessário contratar advogados.

Essas dicas e informações são atemporais e asseguram sempre uma boa compra, independente da época do ano!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Saia da fila em um click!

Filas imensas, trânsito congestionado e mau atendimento são alguns dos problemas que, ao poucos, vamos tentando eliminar das nossas vidas. Nesta batalha diária, a internet torna-se nossa grande aliada no simples fato “ganhar tempo”.

O rol de serviços públicos disponíveis on line não param de crescer e com vantagens decisivas: nada de esperas e uma grande proteção aos dados dos internautas. Veja como é possível usar a rede para fugir das filas intermináveis das repartições, economizando tempo e dinheiro!

Com o CPF e os dois últimos recibos de declaração do imposto de renda, mais a data de nascimento, o internauta pode cadastrar-se no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC). Neste endereço, é possível acessar o extrato das dez últimas declarações, solicitar a segunda via do CPF, consultar processos e trâmites, possíveis dívidas com a Receita Federal. Em caso de pendências, o sistema aponta o erro e o caminho para a correção. “O contribuinte que acompanha sua situação fiscal evita o acúmulo de juros e multas sobre o atraso no pagamento de impostos. Pode também resgatar restituições que, por algum motivo, não foram recebidas”, diz Maria Helena Cotta Cardozo, coordenadora-geral de atendimento de atendimento da Receita Federal.
Em relação a este serviço, existe apenas um cuidado importante: o órgão é recorrente em tentativas de fraude eletrônica, levanto o usuário a fornecer dados confidenciais. Porém, a instituição, jamais pede confirmação de dados dos contribuintes por correspondência ou e-mail.

O portal disponibiliza, como principal serviço, a emissão de Certidão de Antecedentes Criminais. Em relação ao passaporte, ainda não há grandes avanços: o internauta pode imprimir formulários, pagar as taxas e agendar a entrega de toda a papelada via web, mas precisa comparecer à Polícia Federal para solicitar o documento e também para retirá-lo.

No Rio Grande do Sul, é possível registrar boletins de ocorrência relacionados a furto de veículos, furto ou perda de documentos e celulares, notificar o desaparecimento de pessoas e fazer o registro de acidentes sem vítimas. Em alguns casos, um policial telefona para a vítima, a fim de esclarecer dados referentes à ocorrência. O usuário imprime o documento ou recebe uma versão digital, ou mesmo por e-mail.

A Associação dos Notários e Registradores (Anoreg), entidade que representa os cartórios do país, desenvolveu um site que oferece serviços de entrega de certidões. No portal, é possível obter certidões e segundas vias de documentos lavrados em cartórios de 23 estados brasileiros. Documentos como certidões de nascimento, casamento, óbito, escritura, registro de imóveis, certidões de negativas de protestos são entregues por Sedex ou Carta Registrada, depois do sistema fazer uma busca para descobrir o cartório que emitiu o documento e de pagar as taxas cartoriais e de envio. Outra opção é solicitar uma certidão digital e retirá-la em um dos 1000 cartórios que disponibilizam essa tecnologia.
Mas tome cuidado com empresas que também prestam o serviço pela web, mas que não estão associados pela Anoreg. O cliente corre o risco de não receber o documento e ainda ter seus dados repassados para golpistas.

Departamento Estadual de Trânsito
No site gaúcho do órgão, o usuário pode agendar uma vistoria do veículo, consultar infrações e pontuação da carteira e imprimir boletos de multas. Já no site paulista, o motorista pode requerer a segunda via e a permissão definitiva da Carteira Nacional de Habilitação, e da Permissão Internacional para Dirigir. 

Fonte: Revista Veja


terça-feira, 2 de agosto de 2011

Elas também têm espaço!

Rapidez para resolver cálculos complexos, facilidade para encontrar soluções lógicas e paciência para analisar com clareza as etapas de um processo; todas estas características são bastante comuns entre nós mulheres. Além disso, tratam-se de aptidões necessárias para se tornar um bom engenheiro ou gerente de tecnologia da informação (TI).

Tradicionalmente vistas como carreiras masculinas, essas duas áreas profissionais passam por uma fase superaquecida, oferecendo salários tentadores e necessitando com urgência de novos profissionais. Neste novo cenário, os empregadores já não vêm fazendo distinção de gênero para satisfazer esta sua demanda: o que importa é estar preparado para conseguir uma boa colocação. Nós mulheres ainda levamos vantagem nessas profissões por outros fatores: possuímos um alto grau de concentração, atenção aos detalhes e uma grande capacidade de lidar com as relações interpessoais e saber gerenciar conflitos. 
Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), 38 mil engenheiros se formam por ano no Brasil, mas seriam necessários 70 mil para suprir o mercado. Já na área de TI, a Associação Brasileira de Empresas e Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) prevê que, em 2011, haja uma oferta de 92 mil vagas no setor. Ou seja, para a consultora de recursos humanos Jacqueline Resch, profissionais dessas duas áreas dificilmente ficarão desempregados nos próximos anos.  

Mas afinal, o que é ser uma Técnica em Tecnologia?

Profissionais de TI cobrem atividades bem variadas. Pode ser o atendimento à distância de um cliente que está com um problema no computador; a criação de um software ou mesmo o gerenciamento de sistemas operacionais.
Para trabalhar nesta área, os cursos mais indicados são os de Ciência da Computação e Sistemas de Informação. No entanto, muitas vezes os cursos técnicos também são bem aceitos pelas empresas, já que há uma evolução tão rápida nesta área, que se torna muito mais importante estar atualizado do que graduado.

Além disso, empresas de TI também precisam de jornalistas e relações públicas para controlar as redes sociais. “Já vi casos de veterinários que são contratados para prestar consultoria quando criadores de gado decidem automatizar seu processo de produção”, diz Cláudio Kubota, técnico do Ipea.

Engenheiro Polivalente

No setor de engenharia, é imprescindível uma formação acadêmica específica, mas com a vantagem de que “a vivência universitária dá ao profissional a capacidade técnica de que ele precisa” explica Divonzir Gusso, do Ipea. Atualmente, os ramos mais requisitados são a Engenharia Civil e a de Petróleo. Enquanto as empresas de construção reclamam da falta de profissionais para preencher as vagas, o setor petrolífero teve um aumento de 17,6% nos últimos dez anos.

Outro ponto positivo ao optar pela engenhariao: acaba sendo uma espécie de "curinga" na hora de procurar um emprego. O graduado tem uma mobilidade ocupacional ampla, podendo atuar como professor ou até mesmo em bancos.

Carreiras promissoras agregadas às qualidades femininas, são uma fórmula garantida e repleta de opções para o sucesso profissional. 

Fonte: Revista Gloss

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