terça-feira, 29 de maio de 2012

A nova bolsa feminina


Nós mulheres já ganhamos nosso espaço no mercado de trabalho e, agora, começamos a mostrar ao mundo que há outro tipo de bolsa na qual estamos guardando nossos pertences. O que, até então para nós era um universo completamente desconhecido, hoje já não é mais. Atualmente, já representamos 25% do total de investidores. E o número de mulheres que estão entrando nesse novo universo não para de crescer. “Enquanto a quantidade de homens evoluiu 540% de 2002 para cá, o número de mulheres cresceu cerca de 900% no mesmo período“, diz Patrícia Quadros, gerente dos Programas de Popularização da BM&FBovespa.
Um estudo realizado pelo setor de Wealth Management do banco Barclays mostrou que 46% das mulheres relataram possuir disciplina em relação à gestão financeira; enquanto que, entre os homens, o número foi de 39%. Temos mais disciplina na hora de lidar com o mercado de ações e utilizamos mais estratégias do que os homens para realizar os investimentos. Somos mais cautelosas e buscamos resultados no longo prazo.
De acordo com o levantamento, 32% das mulheres afirmaram que estão dispostas a assumir riscos financeiros, contra 49% dos homens. O perfil investidor feminino é menos arrojado, mantendo o pé atrás ao assumir investimentos que envolvam riscos muito elevados, pois pensamos no futuro, principalmente no que se diz respeito à família. Isso porque costumamos ser mais avessas ao risco, mantendo hábitos mais conservadores nas decisões financeiras, o que é comprovado pelo estudo do Barclays.
A capacidade feminina de analisar as empresas e estudar o mercado antes de tomar uma decisão é uma característica que os homens, em geral, não compartilham. Nós, mulheres, temos o hábito de manter a diversificação nas carteiras de investimento e possuímos mais facilidade em assumir o erro e aprender com ele, para assim tentar não cometê- lo novamente.
“O futuro é das mulheres” - com frequência ouvimos essa frase, dita normalmente por homens. E, se pensarmos em investimentos, certamente eles terão de se acostumar com nossa presença, cada vez mais constante.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Celular no ambiente de trabalho


Sentir-se à vontade no ambiente de trabalho ajuda muito e pode até fazer o serviço render mais. Quando você se sente confortável para falar com seus colegas e até mesmo com seu chefe, sobre assuntos variados, o dia parece passar mais rápido e se torna menos pesado e cansativo. É preciso levar em conta que passamos mais horas no trabalho, do que em casa, por isso é praticamente impossível separar totalmente a vida pessoal da profissional, dentro do escritório. Ainda que a tecnologia ande de mãos dadas com os negócios, essa parceria tem seu lado negativo. No Brasil, já há mais celulares do que pessoas e, consequentemente, nas empresas há pessoas que posseum dois ou mais aparelhos.

Grande parte das empresas permite o uso de celular e, algumas, liberam até mesmo outros tipos de aparelhos portáteis . Porém, não é por isso que devemos nos sentir livres para usá-los quando bem entendemos. Quando você está usando o celular , a impressão que transmite é de que sua atenção está "dividida" e, inevitavelmente, ao retomar a atividade que estava fazendo antes, você já perdeu o foco. Então, é fundamental que prevaleça sempre o bom senso.

Pode parecer exagero, mas, para algumas pessoas, o celular é vital. É estranha a sensação que se sente ao esquecê-lo em casa ou de estar sem bateria; parece que perdemos algo e que não está tudo bem. Repare no comentário que escutamos com certa frequência: "estou sem bateria" (ao invés de simplesmente dizer "estou sem meu celular"). A dependência, cada vez maior, do celular é nítida - um aparelho que, nos faz sentir perto de alguém, mesmo estando longe; que possibilita resolver assuntos urgentes rapidamente, sem ao menos ter de "levantar-se da cadeira".

Algumas dicas úteis:

Prefira deixar seu celular no perfil Silencioso, para que ele no máximo "vibre", sem emitir som. Isso evita que você incomode quem está trabalhando ao seu redor. O toque do celular tira a concentração de qualquer um, ainda mais quando seus colegas não compartilham do seu gosto musical!

Caso seja em uma reunião, atenda somente se for URGENTE. É educado, dizer que estava esperando a ligação e sair da sala para atender. Ao receber uma ligação no ambiente de trabalho, procure sempre falar em tom baixo, seja objetivo e, se possível, não se prolongue demais. Evite externar as emoções - isso pode constranger quem está à sua volta. Se o assunto for de extrema importância, dirija-se a um local mais reservado da empresa, caso contrário, combine de continuar a conversa em outro horário.

Ao que tudo indica, alguns precisam aprender um novo tipo de educação: a tecnológica. Mas não se preocupe, você pode continuar utilizando seu celular no ambiente de trabalho, desde que saiba a maneria adequada de usar, sem atrapalhar os demais ou comprometer seu rendimento profissional. Não é tão difícil, basta você se policiar e pensar sempre que seus colegas não precisam ficar sabendo do que acontece na sua vida particular!

Fonte: MeiaFina


terça-feira, 22 de maio de 2012

Planejando as compras


"A maioria das pessoas não planeja fracassar, fracassa por não planejar". A frase de John L. Beckley (escritor americano) ilustra bem uma verdade que muitas vezes deixamos de lado: planejar é fundamental, ainda mais quando envolve o nosso “bolso”. É normal chegarmos em casa e logo nos darmos conta de que compramos mais do que realmente precisamos, ou gastamos mais do devíamos. Para evitar esses, e outros deslizes na hora comprar, é imprescindível que haja planejamento. Para ajudar você, separamos algumas dicas básicas.

Primeiramente, é importante saber o que realmente precisamos e o que é prioridade. Ao fazer isso, a segunda etapa é pesquisar sobre o serviço ou produto desejado. Hoje, a desculpa de não ter tempo já não convence mais, pois tudo está na internet. É muito fácil comparar os preços, seu bolso agradece! A terceira etapa é analisar cuidadosamente seu orçamento. Tenha uma planilha de controle orçamentário, para não se perder nos gastos. Você mesmo pode criá-la ou fazer o download de uma pronta, na internet.

Uma regra básica, que nós mulheres infelizmente temos mania de esquecer é: se não temos dinheiro suficiente, não devemos comprar. Adquirir algo sem ter dinheiro pode até parecer divertido no inicio, porém, chega o momento em que o orçamento não “aguenta” e acabamos nos deparando com nossa conta no vermelho. Por isso, o ideal é poupar, juntando o dinheiro para futuramente comprar à vista, com a possibilidade de negociar um bom desconto. 

Quando planejamos, acabamos comprando o que realmente queremos, por um preço que consideramos justo e que temos condições de pagar. Aprenda a diferenciar o que você precisa, do que você apenas quer, pois muitas vezes é possível confundir e acabar levando algo que sequer irá usar. 

Comprou e se arrependeu? Algumas lojas realizam trocas facilmente - mas fique ligada, pois muitas estipulam um prazo curto para isso. No Brasil, as lojas não são obrigadas a realizar a troca, caso o cliente simplesmente não tenha gostado da mercadoria. Porém, muitas abrem excessões, com o objetivo de satisfazer e fidelizar o cliente. Já se a compra foi efetuada através da internet, você pode devolver a mercadoria e até mesmo receber o valor pago, em até sete dias, contados a partir da data de entrega. Já produtos com defeito, devem ser consertados no prazo de 30 dias. Caso isso não ocorra, você tem 3 opções: efetuar a troca por um produto igual, receber uma redução no preço do produto ou receber o valor integral de volta.

Bem, agora é com você. Planeje antes de comprar; inicie fazendo  a velha e boa “listinha de compras”!


Fonte: BMFBovespa

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Qual é o seu perfil de mulher?


Nós mulheres temos nosso jeito de viver a vida e um estilo próprio de produtividade que, consequentemente muda a forma de como lidamos com nossas demandas diárias. Estudos recentes mostram que as mulheres se dividem em 4 perfis distintos. Esses perfis foram identificados por Christian Barbosa, durante pesquisa feita para o livro “Você Dona de Seu Tempo”. Claro que podemos nos enxergar em mais de um perfil, porém, um deles será predominante em relação aos demais.

Mulher Maravilha:

Quer abraçar o mundo, acredita que nada é impossível e é incessantes na hora de resolver os problemas, seja pessoais ou profissionais. O que lhe motiva é a superação diária, pois gosta de desafios e também de ser desafiada.
Os inconvenientes desse perfil é que ela, muitas vezes, não prioriza tarefas urgentes, perdendo o foco em algumas necessidades importantes e prioritárias. Gosta de fazer tudo ao mesmo tempo e muitas vezes sem planejamento. E agora?

A dica para mulheres com esse perfil é manter a atenção no que está fazendo, principalmente quando há prazos e responsabilidades. Evite distrair-se com outras pessoas ou fatos inesperados que acontecem, avaliando sempre se aquilo não deve ser deixado para depois. Pense na prevenção e não apenas na solução: se é urgente é porque deve ser resolvido antes dos outros e não ao mesmo tempo. Atividades como ioga, meditação e alongamento ajudam a acalmar o ritmo dessas verdadeiras heroínas.

Perfeccionista:

Ao contrário da Mulher Maravilha, a Perfeccionista planeja antes e segue suas prioridades.  São focadas no resultado, usam ferramentas de produtividades e sabem aplicá-las a seu favor. Porém, a necessidade de fazer tudo de forma perfeita pode transformá-las em workaholics - expressão americana, originada na palavra alcoholic (alcoólatra). Esse termo é, habitualmente, usado para designar pessoas viciadas em trabalho. O que fazer?

Seja flexível, com você e com os outros. Tente encontrar um equilíbrio e não se cobre tanto. Lembra-se que aprendemos muito mais quando erramos. Ninguém é perfeito: a frase pode parecer batida, mas pense bem, é a mais pura verdade!

Espontânea:

Ela dança conforme a  música, seguindo o ritmo natural das coisas. Assim, planeja seu dia com espontaneidade e criatividade. Para este perfil, o fato de algo ser bom não significa que, necessariamente, seja certo. Falta de tempo? Não, elas sempre conseguem tempo quando querem. Porém, tanta naturalidade pode fazer com que o foco se desvie para assuntos supérfluos.

Já que você tem tanta espontaneidade, por que não usar isso a seu favor? Planeje seu tempo para cada atividade, canalize sua criatividade e crie ferramentas de produtividade, quem sabe até mesmo diferentes das convencionas, e quem tenham a sua cara.


Super Mãe:

Sua principal dificuldade é saber dizer não? Fica com a agenda lotada e não sabe o porquê? Está lendo estas perguntas e respondendo sim? Então você é uma mulher Super Mãe.

Coração de mãe sempre cabe mais um: eis a frase que descreve muito bem esse perfil. A Super mãe se preocupa mais com os outros do que consigo. Quer sempre estar ajudando, mesmo que o contrário não aconteça. Aceita cumprir tarefas de terceiros e, por esse motivo, é o perfil mais colaborativo dos quatro apresentados. Qual a saída?

Aprenda que não é tão errado assim, pensar primeiro em você. Para alcançar o sucesso e evoluir constantemente, antes é preciso rever suas atitudes e escolhas. Ao perceber isso, você irá entender que, dizer NÃO às vezes é necessário. Faça um teste e avalie se isso não irá lhe ajudar a atingir mais facilmente seus objetivos pessoais.


Independentemente do perfil com o qual você se identifica melhor, o importante é aprender com ele, afinal todos têm seu ônus e bônus.É fundamental sabermos quais são os nossos pontos positivos e negativos, avaliando o que pode ser melhorado ou mesmo mudado. O mais importante é ter em mente que, mesmo os pontos negativos (por pior que sejam) podem nos ensinar muito, basta que ter coragem para assumir e, assim, descobrir como usar isso a nosso favor.

E você, qual é o seu perfil?



Fonte: MulherRica

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Sáude Financeira: como obtê-la ao longo da vida

Diversificar os investimentos é a melhor forma de planejar seu futuro financeiro. Ao longo da vida, você pode ter diferentes alternativas, que se encaixem com seu perfil investidor. Diversos fatores poderão influenciar na tomada de decisão na hora de investir, como, por exemplo, seu objetivo e expectativa, sua faixa etária, valor disponível, conhecimento sobre o mercado, tempo pretendido para resgate e tolerância ao risco. Separamos algumas sugestões de investimentos, que podem se encaixar em cada etapa de sua vida,
Jovem, que ainda mora com os pais
Sem dúvida, esse é o melhor momento para começar a investir. A jovem que mora com os pais tem um caminho mais longo pela frente, tendo, portanto, mais tempo para poupar. O melhor é que ainda não possui os compromissos de quem tem que sustentar uma casa sozinha. É o momento ideal para começar a pensar na aposentadoria e adquirir o hábito de poupar, mensalmente, um percentual da sua renda. Nesta época da vida, o mais indicado é pensar em poupança ou em fundos de investimento.
Independente, que já vive sozinha e se sustenta
Nesta fase, é importante tomar cuidado com os gastos excessivos. Pense bem, você precisa mesmo daquele artigo de decoração novo? Objetos para a casa são uma grande fonte de gastos, afinal você saiu da casa dos seus pais e agora quer montar “a casa dos sonhos”. Apesar de ter que manter as despesas da casa sozinha, nesta fase temos um grande potencial para acumular dinheiro. O primeiro passo para isso é decidir investir. A partir daí, habituar-se a retirar primeiro do orçamento mensal a fatia para o investimento, depois vêm os gastos consigo mesma. Nada que um pouquinho de disciplina não resolva. Investimentos em renda variável são uma boa pedida para quem é um pouquinho mais arrojada.
Recém-casada
Uma época de gastos extras e, por vezes, imprevisíveis. Conversar com o esposo é um bom começo. Nada do companheiro arcar com as contas fixas e você com as miúdas e variáveis, como supermercado e utilidades domésticas, por exemplo. Tudo deve ser divido de maneira justa e equilibrada. É fundamental manter o hábito de controlar o orçamento, separando sempre o dinheiro do investimento. Sabemos que, nessa fase fica mais difícil, mas é bom manter o foco.
Mãe de primeira viagem
É imprescindível que, nesta fase da vida, você já tenha iniciado seus investimentos. Caso ainda não o tenha feito, corra e faça isso o quanto antes. Ter se planejado previamente permitirá que os primeiros gastos com a criança, que costumam ser bastante altos, tornem-se mais suaves. Converse com outras mães, para ter uma ideia do quanto se gasta com a chegada do seu herdeiro. Outro comportamento bastante comum – e não muito recomendado – é começar um plano de previdência para a criança antes mesmo de ter o seu futuro garantido. É muito pior ter que mexer no dinheiro destinado ao futuro do filho do que esperar um pouquinho mais para começar este plano. É importante começar este plano apenas quando você já possuir estabilidade suficiente para arcar com o mesmo.
Recém-separada
Esta é uma das mais complicadas fases de transição, pois costuma envolver muito desgaste emocional, principalmente se dessa relação houver filhos com menos de 18 anos. Quem já tem investimentos há mais tempo e sabe como administrá-los, só precisa ter o cuidado de manter os aportes mensais e de não utilizar suas reservas com os gastos do divórcio ou do começo de uma vida nova. Pode-se, inclusive, migrar de investimento, buscando maior rentabilidade, com taxas menores. É importante readequar seu padrão de vida à nova fase; pode ser necessário até descer um degrau agora, para que conseguir estabilizar-se novamente, pagando em dia suas contas e vivendo com tranquilidade.
Para as aposentadas
Para quem fez investimentos ao longo da vida, não há mais por que arriscar. A ordem agora é manter o patrimônio conquistado ao longo da sua história e não arriscar-se para continuar aumentando-o. Isso não significa que você deve “torrar” tudo que juntou. Ao contrário, deve-se gastar com a mesma maturidade e cautela utilizadas ao longo do processo de acumulação. Investimentos de renda fixa são os mais adequados para isso.

Feliz Dia Das Mães

terça-feira, 8 de maio de 2012

De olho no mercado

Como já sabemos, as novas regras da Caderneta de Poupança alteraram seu rendimento – para menos. Agora, para conseguir ganhos maiores, os investidores terão que dedicar mais atenção a seus investimentos, ficando atentos às taxas e impostos cobrados pelas administradoras.


A dica para quem já tinha dinheiro aplicado na poupança até o dia 04 de maio, é não mexer nele. Com a taxa de juros baixando cada vez mais, garantir rendimentos de 6% ao ano é o melhor a ser feito. Recomenda-se, inclusive, abrir uma nova caderneta de poupança, em outra instituição financeira, para que o dinheiro do rendimento antigo não se misture aos novos depósitos, que serão calculados sob as novas regras de rendimentos. Mas, para quem estava acostumado ao bom rendimento da poupança, não possuía grandes investimentos até a data e está pensando em diversificar seus investimentos, aqui vão algumas dicas sobre o assunto:

Estar sempre atenta aos custos efetivos das aplicações é, sem dúvida, a medida mais importante no primeiro momento. Segundo o professor de Matemática Financeira do Instituto de Ensino e Pesquisa, José Dutra Vieira Sobrinho, “há bancos que chegam a cobrar 4% de taxa de administração e as pessoas nem se dão conta disso.” Quando a taxa Selic estiver igual ou inferior a 8,5%, os fundos de investimento só conseguem superar os rendimentos da poupança se estes, por sua vez, tiverem uma taxa de administração inferior a 1%.

Como de costume, se você deseja rendimentos maiores, terá que correr riscos maiores. As opções mais comuns são o Mercado de Capitais e opções de Renda Variável, como fundos de Ações de empresas e Fundos Multimercados. Entretanto, a grande dica para quem faz esta aposta, é nunca aplicar nesse tipo de mercado o dinheiro que você precisará para pagar as contas no final do mês. “O dinheiro que vai para o risco é aquele que você não conta em uma data certa. A maior parcela do patrimônio deve ficar em ativos de renda fixa” , afirma Marco Antônio dos Santos Martins, presidente da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec-Sul).

No Mercado de Capitais ou Renda Variável, os cuidados necessários são basicamente os mesmos: estar atenta às taxas de administração, conhecer o histórico da instituição pela qual fará a aplicação e conhecer a composição dos fundos. Para finalizar sua posição sobre o assunto, Marco Antônio adverte: “Em qualquer situação, a melhor maneira de diluir o risco é diversificando a carteira de aplicações.”

Esteja atenta às oportunidades que surgem à sua volta, com um olho no bolso e o outro no mercado.


Fonte:  Zero Hora 

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Poupança Inteligente

Você sabe o que é a taxa Selic? Ou é do tipo que prefere nem se preocupar com “esse tipo de coisa”? Bom, este é o momento perfeito para começarmos a entender sobre o assunto, afinal, mesmo para quem aplica seu dinheiro apenas na poupança, esse nomezinho vai começar a aparecer com mais frequência. O fato é que a presidente Dilma Roussef, no esforço de continuar baixando os juros do país, mudou as regras do jogo: quando a taxa básica de juros for menor que 8,5% ao ano, o rendimento da caderneta será fixado em 70% da taxa Selic. Mas quando o número for superior a 8,5% ao ano, o rendimento da poupança continua sendo calculado como é hoje - 6,17% ao ano mais a variação da TR.

Dito isto, vamos às devidas apresentações: Selic – sigla de Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – é a taxa de juros para empréstimos entre bancos que duram apenas um dia e que tem como garantia os títulos públicos. Simplificando um pouco, a Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Esta taxa é o que permite aos bancos estipularem o quanto será cobrado de juros por financiamentos e empréstimos pessoais, por exemplo. O governo, na intenção de movimentar a economia, diminui a taxa a fim de que os bancos diminuam os juros e a população consuma mais, aquecendo o mercado. Quando a economia está demasiadamente aquecida, o processo é o inverso: aumenta-se a Selic, os empréstimos voltam a ficar mais caros e as pessoas, mais receosas, passam a consumir menos, conseguindo, assim, controlar a inflação. Outro fato relevante sobre o assunto é que quem define o valor da taxa é o Copom, a cada 45 dias.

Por enquanto, nada mudou – a Selic ainda está acima dos 8,5% – mas já se deve pensar em outras opções de investir seu dinheiro, uma vez que especialistas afirmam que a taxa de juros deve cair para 8% ou até 7%. Chegando a este patamar, a poupança comum passa a render consideravelmente menos, tornando o momento muito propício a buscar novos investimentos, poupando de forma inteligente.

Ao invés de concentrar todo o montante em um único produto, como a Poupança, procure diversificar seus investimentos de acordo com as oportunidades, encontrando assim a melhor rentabilidade possível. Definindo seu “perfil investidor”, você pode construir uma carteira considerando não só a poupança, mas também CDBs, Títulos do Tesouro, fundos e até em ações.

Quais os assuntos que você mais gosta de ler no Só Para Mulheres?