Elizabeth Gilbert, talvez você não reconheça o nome de mas com certeza já ouviu falar do seu livro que virou um filme estrelado por Julia Roberts: Comer, Rezar e Amar, publicado em 30 países e com quase 9 milhões de exemplares vendidos mundo afora.
Hoje, aos 41 anos, a escritora americana é bem sucedida e ganha mais que o marido, o empresário brasileiro e gaúcho, José Nunes. O assunto financeiro é tratado pelo casal sem tabus ou dramas. "Ele é tranquilão com isso. O único lugar onde ele exerce seu poder de macho dominador é na hora de fazer churrasco", brinca Elizabeth.
No início da década de 80, aos 12 anos, Elisabeth lembra que leu uma reportagem em uma revista feminina, que relatava que 80% dos maridos dos Estados Unidos ficavam muito incomodados com mulheres que ganhavam mais. Para ela, a informação causou dois grandes choques: pela estatística em si e, principalmente, porque seu pai confessou ser um dos inconformados. “Achei ridículo. Acredito que faço parte de uma geração de sortudas que conseguiu vencer essas barreiras”.
Ao ser questionada sobre esse incômodo, a americana tem uma opinião bem otimista em relação a isso: “Ainda pode ser um problema para alguns homens, mas cada vez menos. As mulheres não só estão ganhando mais, mas também se destacando em todas as áreas. A mentalidade de todos está mudando, era muito pior quando eu era jovem. Hoje, tenho sorte porque sou casada com um homem que apoia as causas femininas”.
Em seu novo livro, "Comprometida — Uma História de Amor", a autora diz que o segredo para que o sucesso afetivo replique o da carreira está além da questão de quem coloca mais dinheiro dentro de casa. “Casamento é algo que envolve duas pessoas e outras 50. Temos sempre de levar em conta essa gente toda”.
Fonte: Lola
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