O termo stock options, ainda pouco difundido no Brasil, é um tipo de benefício que grandes empresas oferecem aos seus funcionários, concedendo a eles o direito de comprar ou ganhar ações da companhia a preços abaixo do mercado, e de vendê-las quando houver um lucro.
Esse sistema tem sido bastante utilizado pelo setor de Recursos Humanos para manter e satisfazer bons colaboradores. "Queremos assegurar que as pessoas com alto potencial e habilidades vitais para a empresa, continuem conosco", diz o diretor de RH, Fernando Lima. O benefício, antes concedido apenas para altos executivos, obteve resultados tão positivos que se expandiu rapidamente para outros níveis hierárquicos. "A companhia que não adotar estratégias de retenção dos funcionários terá sérias dificuldades para manter seus talentos daqui em diante", prevê o consultor Álvaro Taiar, sócio-diretor da PricewaterhouseCoopers.
O programa de stock options funciona de maneira simples, para que qualquer colaborador, que tenha direito ao benefício, possa participar. Na maioria dos casos, o empregado ganha de sua empresa um número de ações, disponibilizados pela matriz. O funcionário que continuar no emprego pelo tempo determinado pela companhia (em geral, três anos), ganha a variação durante o período que o lote esteve em bolsa. Passado o período mínimo, há a opção de manter o investimento ou vender os ativos.
Aos que entram no pacote de stock option, só há vantagens: neste caso mencionado acima, o empregado, sem colocar a mão no bolso, tem a chance de ganhar uma bolada com a variação das ações. Não há chances de perder dinheiro e tudo se resume a uma única regra, se a empresa vai bem, funcionário tem “lucro”, se a empresa vai mal, ele apenas deixa de ganhar. O único porém, é em relação a saída da empresa: se o beneficiário deixar o emprego antes do tempo mínimo estabelecido, ele perde o direito sobre seus ativos.
A tendência nascida em corporações americanas vem se espalhando rapidamente pelo mundo por se revelar um grande negócio para ambos os lados. Os colaboradores tornam-se sócios da empresa e, por interesse próprios, se esforçam ao máximo para que o balanço seja lucrativo. "Vários estudos mostram que, quanto maior o porcentual de ações nas mãos dos funcionários, melhor é o desempenho da empresa", explica o gerente de serviços de informação do Hay Group, Vicente Gomes.
Rosa Abad, colaboradora da Merck Sharp & Dohme, ganhou stock options da sua empresa e viu seu lote engordar tanto, que conseguiu comprar 75% do seu apartamento atual, em um valorizado bairro de São Paulo. "A empresa exige muito dos funcionários, mas também oferece a contrapartida", diz Rosa, satisfeita.
Se sua empresa é de menor porte, ou simplesmente não possui este benefício, uma opção seria investir parte do valor que você colocaria na poupança (com horizonte de longo prazo), em uma companhia em que você acredite. A vantagem, é que ao contrário do stock options, não há tempo mínimo de permanência e nem perda de ativos. O que comprou será seu, até o momento em que você decida que é a hora certa de vender! A BM&FBOVESPA disponibiliza através do site “Quer ser sócio?” todas as informações necessárias para você iniciar sua empreitada na bolsa de valores.
Fonte: Veja
Bueno! É uma avenida para principiantes no mercado acionário, pois, a cultura da poupança em nosso país, ainda tem como carro chefe a conservadora caderneta de poupança, que, não consegue nem repor a corrosão que a inflação provoca nos cobres (dinheiro) da população brasileira.
ResponderExcluirIsso mesmo. Além de ser um meio para os iniciantes (como tu mesmo dissestes) é um jeito de incentivar bons funcionários a permanecer e a dar o seu melhor pela empresa.
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