Que “investir em ações é uma boa opção para o longo prazo”, você, certamente, já ouvir falar. Mas você sabe quem fica com o papel que lhe dá a garantia de recebimento quando quiser resgatar seu investimento? Isso é responsabilidade sua? Da corretora? Do banco? Nenhuma dessas opções está certa.

Como se dá a interação Central Depositária x Corretora x Investidor:
A Central oferece aos investidores meios para que este possa monitorar suas ações – mesmo sendo função da corretora intermediar esta relação. Cada investidor possui uma conta individual na Central, feita quando ele se cadastra em uma corretora ou banco para começar a operar ações. Por meio desta conta, ele poderá consultar o extrato de sua custódia, bastando acessar o CEI (Canal Eletrônico do Investidor), através do endereço eletrônico www.bmfbovespa.com.br/cei e fornecer o número da conta e a senha.
Além desse serviço on-line, a Central também envia um “extrato de custódia” mensalmente para o endereço fornecido pelo investidor à corretora ou banco. Esse documento demonstra a posição no último dia útil do mês e as movimentações ocorridas no mês de referência.
Exceção à regra:

Como saber se possuo essas ações?
No caso da Telebras, as ações estão em custódia no Banco Bradesco desde 10 de maio de 2010. Para saber se tem direito a esses papéis, o acionista precisa procurar uma agência do banco, com RG, CPF e comprovante de residência. Caso não conste posição no nome do detentor da linha telefônica, o acionista poderá solicitar a consulta para saber se tem ou não direito aos papéis. A consulta também é feita por meio de uma agência e o investidor precisa apresentar, além dos documentos de identificação, obrigatoriamente o contrato de aquisição da linha.
Vale lembrar que, em maio de 1998, a Telebras passou por um processo de reestruturação, que resultou na cisão da companhia em 12 novas empresas, além da própria estatal. Desta forma, cada investidor da Telebras passou também a ser acionista dessas companhias na mesma quantidade de ações que possuía na Telebras.
Fonte: InfoMoney
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