De acordo com um estudo feito pela
American Psychological Association, divulgado pela Science News,
mães que trabalham fora de casa tendem a ser mais felizes do que mães que
permanecem em casa durante a infância do filho. O estudo começou com a
entrevista de 1.364 novas mamães, contando também com entrevistas periódicas e
acompanhamento durante 10 anos.
Mães cujos empregos ocupam apenas
uma parte de seus dias, tem, em geral, uma saúde bem melhor, apresentando menos
sintomas de depressão do que as mães que permaneceram em casa todo o tempo. O
mesmo não se aplica quando comparadas às mães que trabalham fora, em tempo
integral e em tempo parcial; a diferença entre esses dois grupos praticamente
não existe em se tratando de saúde. Essa comparação também não apresenta
diferença significativa quando o assunto é a percepção da capacidade feminina
de ser bem sucedida profissionalmente e cuidar da família simultaneamente.
Já no que diz respeito à atenção e
envolvimento na vida escolar de seu filho, as mães de jornada parcial são tão
presentes quanto às mães que ficam em casa e ambas muito mais do que as mães que
trabalham fora todo o tempo.
Em tempos de corte de gastos, com
uma economia que não permite excessos, cada vez mais os empregadores procuram
contratar empregados em tempo parcial, pois geralmente estes não recebem os
mesmos benefícios, tornando-se mais baratos para a empresa. Sem falar na forte
corrente de pesquisa que aponta que, funcionários que não passam o dia inteiro
na empresa, se tornam mais produtivos quando estão dentro dela.
Este estudo foi feito nos Estados
Unidos, com mulheres de diferentes regiões e etnias, mas vale a pena parar para
pensar sobre o assunto, afinal, tudo que surge a fim de melhorar a qualidade de
vida, nos interessa aqui no Brasil também. Pense nisso: um emprego em que você
não precise estar sempre fisicamente presente na empresa, pode ser a melhor
opção nesse estágio da vida.
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