sexta-feira, 13 de abril de 2012

"Coragem, homens! O aspirador não morde."


Uma campanha, bastante criativa, pela igualdade de gêneros acaba de ser lançada na França. Está em todos os meios: revistas, cartazes espalhados pela cidade, jornais e internet.

Trata, com bom humor, de um problema recorrente não só na França ou no Brasil, mas no mundo todo: 80% dos afazeres domésticos são de responsabilidade feminina. Esse é um número assustador, visto que nós mulheres estamos ocupando cada vez mais, também, o mercado de trabalho. Isso significa dizer que, ao mesmo tempo em que nos tornamos provedoras do lar, nada acontece do outro lado. Ou seja, diversas mulheres mundo afora tem a árdua missão de sustentar e organizar a casa, sem a ajuda masculina.

Criada em 2010, a campanha foi lançada pelo Laboratoire de l’Egalité (Laboratório da Igualdade, em francês), que conta com quase 1.000 pessoas –  entre homens e mulheres – que lutam pela igualdade profissional entre os gêneros. Enquanto a maioria das pessoas se divertem, a campanha se espalha pelo mundo de maneira muito rápida e compreensível, afinal, este ainda é um fato bastante comum, em pleno século XXI.

A Assembleia Nacional Francesa ainda é, prioritariamente, masculina, com 82% de representantes homens. No Brasil, os números são ainda mais impressionantes: na Câmara dos Deputados, temos apenas 45 mulheres, do total de 513 deputados. Percentualmente falando, traduzimos em 9% de mulheres na Câmara, contra 91% de homens.  Quando há eleições, como neste ano no Brasil, todas as questões passam a ter relevância no âmbito político. Na França, chegou-se a discutir sobre um pacto para a igualdade de vagas.

Certamente, a criação de “cotas” igualitárias não resolveria o problema em terras brasileiras. Precisamos é de uma mudança real de atitude, de postura com relação a esse assunto. Enquanto isso não acontece, ficamos com a divertida reflexão: seu homem ajuda em casa ou morre de medo do aspirador de pó?

Fonte: Mulher 7x7

Um comentário:

  1. Bueno! A geração do meu pai não aprendeu nem a cozinhar e muito menos a fazer serviços de limpeza, pois (hoje está com 79 anos), naquela época, "isso não era serviço pra homem", pois, as mulheres não trabalhavam fora...

    A minha geração, já faz isso, ainda em menor intensidade. No meu caso, trabalho de segunda s sexta-feira. A esposa muitas vezes de domingo a domingo (comércio próprio), logo, sobra pra mim "dar uma ajeitada" junto com as filhas...., mas, ainda perco longe "no capricho", ou seja, na qualidade do serviço quando o assunto é limpar a casa.

    Mas no fogão sou um bom piloto.

    Em relação à pesquisa, está sobrando praticamente uma dupla jornada de trabalho (inteira) para as mulheres. Também pudera, pois conheço muito homem, que, na mesa é servido pela mulher na hora do almoço e na janta. Isto sim é uma barbaridade.

    Baita abraço

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