Aqui no blog, já tiramos as dúvidas das leitoras sobre Comprar e Vender Ações, Fundos de Investimento (de Ações e Multimercado). Hoje, vamos falar um pouco sobre outra modalidade de investimento em Ações: os Clubes de Investimento.
Um Clube de Investimento pode ser considerado uma espécie de “vaquinha” que permite aos cotistas a diversificação e a divisão das responsabilidades das aplicações. Funciona da seguinte forma: Um grupo de pessoas reúne seus recursos em um condomínio, para obter escala, e passa a investir, em conjunto, em ativos que podem ser Ações (a grande maioria) ou cotas de outros fundos e clubes.
Conforme definição que consta no site da BM&FBOVESPA: “O Clube de Investimento é uma modalidade de investimento que tem como principais objetivos ser um instrumento de aprendizado para o pequeno investidor e um canal de acesso ao mercado de capitais. Trata-se de um condomínio constituído por pessoas físicas para a aplicação de recursos comuns em títulos e valores mobiliários. Com o volume maior de recursos, originado pela soma da parcela de cada integrante do clube, é possível diversificar a aplicação, investindo em ações de diferentes empresas e setores da economia, com custos de transação proporcionalmente menores”.
Eles são constituídos de maneira simples e ainda recebem incentivos como a isenção de IOF (Imposto sobre Operação de Crédito, Câmbio e Seguros) e o Imposto de Renda é tributado apenas no resgate dos recursos, diferente de uma operação de compra e venda, onde você precisa apurar o IR mensalmente sobre os lucros por operação.
Para criar um Clube de Investimento, você precisa de um administrador - que deve ser uma Corretora de Valores, uma Distribuidora de Títulos ou um Banco com carteira de investimento. A instituição escolhida cuidará de todos os documentos e registros legais, e irá zelar pelo bom funcionamento do Clube.
Os títulos do Clube serão administrados por um gestor. Ele pode ser, tanto a própria administradora (que é o mais comum), quanto uma pessoa física/jurídica contratada, um representante do clube ou um membro do conselho de representantes do clube.
Para as tomadas de decisão importantes existe a assembléia geral, que pode ser convocada de acordo com o estatuto do clube para decidir todos os negócios a ele relativos. A assembléia também serve para apresentar resultados e para mudanças no estatuto. É uma excelente opção para grupos de investidores que possuem os mesmos objetivos de investimento, como famílias, colegas de trabalho, grupos formais de amigos (Ex.:confrarias), etc.
“Nos EUA, muitas pessoas participam dos clubes de investimento e aproveitam a troca de informações para investir sozinhas, ampliando suas aplicações”, conta Geraldo Soares, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI) e membro do conselho do Instituto Nacional do Investidor (INI).
A Geral Investimentos possui diversos clubes fechados de investimentos e também o Geral Mulher, um clube formado apenas por investidoras e seus filhos. E você, já pensou em reunir a turma e começar a aprender sobre investimentos?
Fontes: Iniciante na Bolsa / BM&FBOVESPA / Poupa Click
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