segunda-feira, 16 de maio de 2011

Baixa torna bolsa atrativa

 
  Por causa da retração na Bolsa de São Paulo (BOVESPA), que empacou em torno de 64 mil pontos, apesar de Wall Street – seu principal parâmetro de desempenho – já ter retomado a marca anterior ao auge da crise global de 2008, muitos papéis de empresas brasileiras estão com preços defasados. Essa situação pode ser uma excelente oportunidade de negocio.

  Mas em vês de usar os recursos em uma só operação, a compra de ações em aportes regulares, mensalmente, por exemplo, é uma estratégia mais eficaz ante eventuais turbulências do mercado, apontam especialistas. A tática também é recomendada na aquisição de cotas de fundos ou clubes de investimentos.

  “Independente do sobe e desce da bolsa, as aplicações regulares mais promissoras numa perspectiva de médio e longo prazo” – ressalta Nilton d`Avila Farinati, membro orientador do Instituto Nacional de investidores (INI) e sócio de Valor Ativo Assessoria de investimentos.

  Ao comprar ações ou cotas em diferentes momentos, o investidor pode obter retorno médio compatível com a da expectativa sem correr risco de pagar caro demais.

  “Disciplina é mais importante do que conhecimento na arte de ganhar dinheiro” – avalia o consultor financeiro Augusto Saboia.

  Ao ingressar em diversas datas e preços, o investidor pode escolher o papel pelo qual pagou menos com a qualidade de embolsar mais, mantendo os demais ativos até que atinjam resultados satisfatório.

  “A estratégia é aumentar o volume dos aportes na baixa dos preços, como no atual momento da Bolsa, reduzindo as aquisições em períodos de alta”- reforça Marco Antonio Martins, presidente da Associação dos Analistas e profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais (Apimec-Sul).

 Analistas enfatizam a importância de diversificação dos recursos disponíveis em varias modalidades, inclusive com parte em renda fixa. A divisão de dinheiro entre a renda fixa e variável depende do perfil de cada um, mas é sempre bom lembrar de regras básicas para ativos de risco: entrar na baixa e sair na alta e jamais colocar recursos com previsão de uso.

Fonte: Jornal Zero Hora. Edição do dia 9/05/2011

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