sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Para maioria das mulheres, ser mãe e executiva não é dilema


Segundo dados da pesquisa on line da Trabalhando.com Brasil, para 43% das mulheres a tarefa de ser mãe e executiva não apresenta grandes dificuldades.

Um resultado surpreendente? Na verdade, nem tanto. Segundo dados divulgados pelo IBGE em 2010, 42,6% do total de trabalhadores no país eram do sexo feminino. Em 2006, um levantamento feito pelo Ibope apontou que 43% das mães brasileiras eram também chefes de família. Então, parece que aos poucos podemos afirmar que, trabalhar, liderar a prole e educar os filhos, faz cada vez mais parte do nosso DNA.


É fácil identificar esses números na vida real. No Brasil, a cada dia cresce o número de brasileiras que se dividem entre o mercado do trabalho e a administração do lar. Segundo o Pnad (Programa Nacional de Amostragem por Domicílios), entre 2001 e 2009, o número de famílias chefiadas por mulheres no país subiu de 27% para 35%. 

Apesar do aumento da expressividade feminina no cenário econômico nacional, 12% das mulheres acreditam que ainda sofrem preconceito de seus chefes por serem mães. Contrapondo os 43% das mães que acreditam não ter dificuldades em equilibrar filhos e trabalho, 34% das executivas afirmam que a maior dificuldade para quem tem responsabilidades na dupla jornada, é ter pouco tempo para passar com os filhos. Apenas 4% das profissionais entrevistadas lamentam por não poder se focar mais no trabalho por causa dos filhos.

A Trabalhando.com também realizou uma pesquisa semelhante, mas abordando o "outro lado": entrevistando 30 responsáveis por departamentos de Recursos Humanos. O resultado foi desapontador, porém já esperado em virtude do preconceito ainda notório com as mulheres: em quase metade das empresas que responderam a pesquisa, a presença de mães representa apenas 10% do quadro funcional. 

Portanto, o estudo conclui que, apesar da competência e destaque das mulheres no mercado de trabalho, diversas organizações continuam não sendo receptíveis a esse perfil "mãe-funcionária". Mas, felizmente, é crescente a participação feminina dentro das famílias brasileiras, como principais provedoras do lar, graças à constante busca por qualificação profissional. Então, continuamos na luta por condições iguais de oportunidades, aumentando nossa chance de ter uma renda mais alta. No fundo, trata-se de um desejo simples: queremos cada vez mais melhorar nossa qualidade de vida e do nosso grupo familiar. 


Fonte: Sophia Mind  

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