Quando o assunto é consumo, os cartões de crédito aparecem como o grande vilão da história. Em contrapartida, segundo uma pesquisa realizada pela Visa Inc., o cartão de débito é um grande aliado para controlar gastos das pequenas despesas semanais, para mais de dois terços da população brasileira.
O estudo (feito no Brasil, México e Argentina) mostra que os brasileiros não sabem onde gastam cerca de US$ 23 semanais, quando a forma de pagamento é em espécie. Metade dos entrevistados afirmam que essas pequenas despesas em dinheiro são as mais difíceis de controlar: compra de lanches, jantares fora de casa, compras relacionadas com lazer e ítens não essenciais, chegam a representar 26% dos gastos no período de 7 dias.
Para controlar estas pequenas despesas, 72% dos brasileiros entrevistados preferem usar o cartão de débito no lugar do dinheiro vivo, sempre que possível, pois acreditam que o pagamento realizado desta forma ajuda a manter o orçamento em dia.
A Mastercard também realizou uma pesquisa (conduzido pela TNS InterScience) sobre o tema, revelando que as mulheres são as maiores utilizadoras do serviço de débito no país. As jovens entre 18 e 24 anos lideram este ranking, sendo responsáveis por 20% das operações realizadas nesta forma de pagamento.
Já a First Data Corporation divulgou um estudo sobre o perfil dos consumidores de cartões de crédito e, dentre algumas constatações, percebeu-se a falta de inovação e análise de produtos relacionados ao serviço de débito. Em empresas de países emergentes, que disponibilizam os dois tipos de operações, é nítido o maior investimento em ações de marketing, inovação e análise de produtos relacionados aos serviços de crédito. Essa característica de uso dos cartões na América Latina contrasta com as estratégias realizadas em países desenvolvidos, que tentam incentivar vendas pelo débito no próprio ponto de venda, enquanto no Brasil, as operadoras promovem apenas o uso do crédito. O serviço dos cartões de débito no país está associado em 90% com saques em caixa eletrônico.
Fonte: Sophia Mind
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