sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Empreendedora sem erro

O número de mulheres que já conquistaram a tão desejada independência financeira cresce a cada dia. Com isso, vem aumentando consideravelmente o número de investidoras e empreendedoras: no Brasil já nos equiparamos com os homens! Segundo o Global Entrepreneurship Monitor (GEM), em 2002, as mulheres à frente de negócios eram 42%, e hoje, representamos 49,3%.

Jane Wesman, proprietária de uma empresa de consultoria e presidente regional da Associação Nacional de Empresárias em Nova York, publicou um artigo na Fox Small Business Center, que aponta os sete erros mais comuns a empreendedoras e como evitar que as dificuldades, típicas do gênero feminino, atrapalhem os negócios.

#1 Plano já!

Em muitos casos, o negócio empreendido por mulheres começa ao acaso, quase que acidentalmente. “Elas escolhem algo que gostam de fazer, mas não pensam na estratégia”, afirma Jane. Seu conselho é fazer um plano contendo a descrição do produto ou serviço, público-alvo, custos fixos, custos no primeiro ano, responsabilidades de cada sócio e funcionários.

#2 Saiba tudo sobre o seu mercado

Entenda do seu negócio, do mercado e dos seus concorrentes. “Em encontros de negócios, pergunto o que elas fazem e não fica claro do que se trata”, diz Wesman. Segundo a autora, o ideal seria elaborar uma descrição clara do que a empresa faz, para ter algo a dizer.

#3 Equipe forte, empresa forte

Em muitos casos a "receita" do fracasso é a tendência feminina de querer controlar todos os aspectos do negócio. Para administrar bem (e com sucesso) a sua empresa, é importante ter uma equipe forte, formada por profissionais que tenham diferentes pontos fortes e expertises. “As mulheres acham que podem dar conta de tudo sozinhas e não pensam em montar um time ou arranjar recursos, como fazem os homens. Eles percebem a importância disso, mas estão acostumadas a ser multitarefas”, compara Wesman.

#4 Seja competitiva

Empresárias gostam de ter um bom relacionamento com clientes e consumidores, mas muitas vezes se decepcionam. “Quando uma venda não dá certo, elas levam para o lado pessoal em vez de avaliar o que se pode aprender da experiência. Ela se ressente porque acha que vender depende do quanto as pessoas gostam dela”, diz a consultora. Essa atitude reflete o desconforto feminino em relação à competitividade e a necessidade de que todos tenham uma imagem positiva dela. Para superar isso, basta perder o medo de ser competitiva.  

#5 Posicione-se
“As mulheres costumam depreciar sua importância no mercado de trabalho, e o mesmo acontece quando são empreendedoras”, diz Wesman. Esse pensamento reflete na hora de discutir preços, vender e entender o valor do produto do mercado.

#6 Não descuide do financeiro

É preciso encarar os devedores, administrar o fluxo de caixa, cobrar dívidas e controlar pagamentos. “Essas tarefas parecem pouco femininas, assim como discutir sobre dinheiro ou cobrá-lo”, afirma Jane, mas não tem jeito: esses assuntos são um ponto crítico para qualquer empresário e nunca devem ser deixados de lado.

#7 Negócios à parte

Pequenas empresas adotam a mentalidade de família, mas muitas gestoras aproximam-se demais dos seus colaboradores e os tratam como se fossem amigos ou parentes. Sempre que há um nível maior de intimidade, fica difícil tomar a melhor decisão para os interesses da empresa. “É preciso ter boas relações na empresa, mas não se envolver em demasia”, afirma a consultora.

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