terça-feira, 15 de novembro de 2011

Sem gafes

Certamente vocês, leitoras, já devem ter lido alguns textos falando sobre etiqueta nas mais variadas situações. No entanto, poucas vezes é mencionado o lado oposto: as temidas gafes. Em geral, elas acontecem pela falta de bom senso e adoção de uma postura ou atitude inadequada ao momento. Ao cometê-la, há apenas três alternativas: assumir, disfarçar ou remediar. Normalmente, a segunda e a terceira são as mais usadas, mas também são aquelas que mais geram gafes extras. A psicóloga e consultora de imagem Marjorie Vicente diz que o ideal é seguir o lema “gafe cometida, gafe assumida!”. 


Admitir que você deu uma “bola fora” é uma boa maneira de corrigir o erro, mas o melhor caminho é aprender a lição e evitar ocasiões em que possam ocorrer saias justas. Veja abaixo as dicas de Marjorie para não cometer gafes, especialmente em ambientes corporativos.

O primeiro encontro, seja ele profissional ou pessoal, é um terreno fértil para deslizes. Muitos tentam contar uma piada para “quebrar o gelo”, mas o engraçado para um, pode ser uma demonstração de mau gosto para outro. Fazer perguntas pessoais ou indiscretas também é um caminho bastante arriscado. Para diminuir a tensão no primeiro encontro, prefira temas mais genéricos, que não levantem grandes polêmicas.

“Deu branco”? É normal não lembrarmos dos nomes das pessoas que acabamos de conhecer. Neste caso, o melhor é ser sincero, pedir desculpas e perguntar novamente o nome da pessoa. Outra dica importante: no momento das apresentações, jamais se intitule doutor, professor, etc. (soa arrogante e até mesmo porque todos saberão sua titulação em um momento oportuno) e deixe sempre que o outro participante diga seu nome primeiro, especialmente num encontro com clientes.

Situações constrangedoras não estão presentes somente nos primeiros encontros, ao contrário, tendem a aumentar com a rotina, pois nos sentimos mais confortáveis nos ambientes em que circulamos. O dia a dia na empresa está repleto de possíveis (mas evitáveis) gafes. 



O campeão dos deslizes é o telefone celular tocando no meio da reunião, ou pior, atender uma chamada inoportuna e começar a debater questões não relevantes enquanto todos estão a sua volta. Em casos urgentes, como problemas de saúda na família, o ideal é explicar a situação ao grupo antes do início do encontro.

Outra gafe comum é a (falta de) pontualidade. A partir do momento em que se marca um horário com outra pessoa, deve-se levar em conta fatores adversos como distância e o trânsito. Se o atraso for inevitável, seja profissional: telefone explicando o motivo e dê uma nova previsão de chegada.

Almoços de negócios são ótimas ocasiões para criar uma boa imagem profissional. Aproveite essa oportunidade para reforçar seus pontos fortes, respeitando algumas regras básicas: qualquer encontro profissional deve ter um tempo adequado de duração. Também é importante saber o momento certo de colocar o assunto em pauta, sendo o ideal após a refeição. Outro detalhe importante: quem convida, paga a conta. Porém, evite pedir o prato mais caro em refeições corporativas.


A psicóloga lembra que essas dicas não devem ser usadas para a criação de um personagem temporário e sim, incorporadas ao seu caráter, fazendo da etiqueta parte do seu dia a dia. Ser honesto em seu marketing pessoal é o caminho para o sucesso!


Fonte: Revista Amanhã


Um comentário:

  1. Bueno! O maior númeiro de gafes vai acontecer no mês que vem, nos almoços/jantas festivos de final de ano das coroprações. Basta estar vestido inadequadamente ou exagerar no consumo de bebidas alcoólicas ou então, se comportar de forma inadequada... e sempre tem algum ou alguma colega "saindo fora da casinha", ou seja, cometendo gafes.

    Baita abraço

    Valdemar Engroff - o gaúcho taura

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