terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Gaúchas que fazem a diferença (Parte 1)

Você, mulher gaúcha, sabia que a nossa capital é uma das metrópoles que estão na vanguarda da ascensão feminina a cargos de decisão? Dados do Censo de 2010 confirmam que, atualmente, Porto Alegre tem 39% dos lares chefiados por mulheres (um ponto percentual acima da média nacional).  

Muito além de fatores econômicos, a força das mulheres do nosso estado está também no reconhecimento do papel social desempenhado por elas. Isso dá à capital gaúcha, uma personalidade única, reconhecida até mesmo pelo botânico francês Auguste de Saint-Hilaire, que esteve por aqui entre 1816 e 1822. A historiadora Joana Maria Pedro, fala em seu livro "História das Mulheres no Brasil", que Saint-Hilaire surpreendeu-se com o número de mulheres que proviam o sustento do lar e ainda notou a beleza das habitantes locais: “Todas (...) são bonitas, tem olhos e cabelos negros, cútis branca e têm sobre as francesas a vantagem de serem mais coradas”. 

Conheça agora quatro das oito mulheres (as outras quatro estarão no post de sexta-feira!) escolhidas pela revista Porto Alegre é Top que honram a tradição das mulheres gaúchas que fazem a diferença.

Eva Sopher

A diretora do Theatro São Pedro desfruta de um prestígio de quem passou ilesa por dez governos, angariou fundos antes mesmo de haver leis de incentivo à cultura e está prestes a inaugurar o maior complexo cultural da America Latina, o Multipalco. O segredo de tamanho sucesso da nossa dama de ferro? “Eu procuro uma pessoa, com um pedido na mão e tenho duas chances: um sim e um não”. Quando questionada sobre sua coragem, Eva é simples e direta: “Atiram um cachorrinho no meio de um lago. Ele vai nadar ou se afoga. Ele não pensa em coragem”. 

Maria Elena Johannpeter

Ajudar sem usar a palavra “solidariedade”, foi à lição que a mãe, Dona Rosalinda, deixou para a filha. Há 15 anos, Maria Elena idealizou a Parceiros Voluntários, uma união inédita de quem queria ajudar e quem precisava de ajuda. Hoje, a ONG atinge 400 mil pessoas, em 82 cidades e, juntamente com seu marido, o empresário Jorge Gerdau Johannpeter, solidificou uma cultura de gestão do terceiro setor. 


Martha Medeiros
 
A publicitária, que tornou-se uma das cronistas e escritoras mais bem-sucedidas do país, com mais de 20 obras publicadas. Em 1999, seu livro, Trem-Bala foi o mais vendido da Feira do Livro de Porto Alegre. Três anos depois, sua projeção foi nacional: o livro Divã virou peça de teatro, filme e seriado de TV, o que fez com que Martha recebesse o convite para assinar uma coluna do jornal O Globo. Recentemente, sua nova coletânea de crônicas tornou-se o segundo livro mais vendido do país, atrás apenas da bibliografia de Steve Jobs.

Cristina Ranzolin

Casada desde 2003 com Paulo Roberto Falcão, ídolo do Spot Club Internacional, ela é mãe de uma menina de 7 anos. Há 15 anos ela está à frente do Jornal do Almoço, telejornal de maior audiência do Rio Grande do Sul. Cristina comanda a renovação de um programa que se diferencia na TV aberta e usa o trabalho de jornalista para expor casos que possam contribuir para mudar a realidade. 

 Na próxima sexta-feira, daremos continuidade ao post, falando sobre as outras quatro gaúchas “escolhidas” pela Revista Porto Alegre é Top.

Fonte: Porto Alegre é Top (publicação do Grupo Amanhã)

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