Você
sabe o que é a taxa Selic? Ou é do tipo que prefere nem se preocupar com “esse
tipo de coisa”? Bom, este é o momento perfeito para começarmos a entender sobre
o assunto, afinal, mesmo para quem aplica seu dinheiro apenas na poupança, esse
nomezinho vai começar a aparecer com mais frequência. O fato é que a presidente
Dilma Roussef, no esforço de continuar baixando os juros do país, mudou as
regras do jogo: quando a taxa básica de juros for menor que 8,5% ao ano, o
rendimento da caderneta será fixado em 70% da taxa Selic. Mas quando o número
for superior a 8,5% ao ano, o rendimento da poupança continua sendo calculado
como é hoje - 6,17% ao ano mais a variação da TR.
Dito
isto, vamos às devidas apresentações: Selic – sigla de Sistema Especial de
Liquidação e de Custódia – é a taxa de juros para empréstimos entre bancos que
duram apenas um dia e que tem como garantia os títulos públicos. Simplificando
um pouco, a Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Esta taxa é
o que permite aos bancos estipularem o quanto será cobrado de juros por
financiamentos e empréstimos pessoais, por exemplo. O governo, na intenção de
movimentar a economia, diminui a taxa a fim de que os bancos diminuam os juros
e a população consuma mais, aquecendo o mercado. Quando a economia está
demasiadamente aquecida, o processo é o inverso: aumenta-se a Selic, os
empréstimos voltam a ficar mais caros e as pessoas, mais receosas, passam a
consumir menos, conseguindo, assim, controlar a inflação. Outro fato relevante
sobre o assunto é que quem define o valor da taxa é o Copom, a cada 45 dias.
Por
enquanto, nada mudou – a Selic ainda está acima dos 8,5% – mas já se deve
pensar em outras opções de investir seu dinheiro, uma vez que especialistas
afirmam que a taxa de juros deve cair para 8% ou até 7%. Chegando a este
patamar, a poupança comum passa a render consideravelmente menos, tornando o
momento muito propício a buscar novos investimentos, poupando de forma
inteligente.
Ao
invés de concentrar todo o montante em um único produto, como a Poupança,
procure diversificar seus investimentos de acordo com as oportunidades,
encontrando assim a melhor rentabilidade possível. Definindo seu “perfil
investidor”, você pode construir uma carteira considerando não só a poupança,
mas também CDBs, Títulos do Tesouro, fundos e até em ações.
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