terça-feira, 3 de julho de 2012

Os 7 Pecados Financeiros

"Os conceitos incorporados no que se conhece hoje como os sete pecados capitais se trata de uma classificação de condições humanas conhecidas atualmente como vícios, que é muito antiga e que precede ao surgimento do Cristianismo, mas que foi usada mais tarde pelo catolicismo com o intuito de controlar, educar, e proteger os seguidores, de forma a compreender e controlar os instintos básicos do ser humano. O que foi visto como problema de saúde pelos antigos gregos, por exemplo, a depressão (melancolia, ou tristetia), foi transformado em pecado pelos grandes pensadores da Igreja Católica... A partir de inícios do século XIV a popularidade dos sete pecados capitais entre artistas da época resultou numa popularização e mistura com a cultura humana no mundo inteiro" (Wikipédia).

Muito provavelmente você já tenha cometido algum dos tradicionais "pecados capitais", mas, já parou para pensar em termos financeiros? Será que, mesmo sem se dar conta, você não se encaixa no perfil guloso, avarento ou preguiçoso? Mas não se preocupe, o importante é admitir o pecado financeiro e procurar meios para mudar suas atitudes.


Gula

Muitas mulheres compartilham desse pecado que, por sinal, é o mais gostoso de ser cometido, certo?! Podemos dizer que, nas finanças, é o famoso "consumo exagerado". Uma compulsão por comprar, que não conseguimos frear, o que acaba nos levando a adquirir mais do que precisamos. No final, compramos produtos que possivelmente nunca serão usados. "Antes de cometer esse pecado é preciso perguntar: eu realmente preciso comprar isso agora?", diz Ricardo Fairbanks, consultor da Dinheiro em Foco, em São Paulo. Esse perfil é o mais propenso a cair em fraudes financeiras. O guloso sempre pensa nos ganhos rápidos e muda de aplicação sem consideraras perdas que isso pode causar. "Ele acha que não corre nenhum risco", diz a psicóloga Vera Rita de Mello Ferreira, representante no Brasil da Iarep (Associação Internacional de Pesquisas em Psicologia Econômica, na sigla em inglês).



Avareza

O avarento não arrisca suas posses. Prefere guardar o dinheiro debaixo do colchão que dorme. Ao contrário dos gulosos, eles compram apenas o que está no planejamento e, quando optam por investir, escolhem a poupança. Os avarentos não podem ser confundidos com os chamados “pão duros”. Eles consideram a perda um desastre e tem o pensamento de que, gastar é praticamente um crime. A determinação de não gastar pode fazer com que fechem negócios financeiros ruins. E a solução? Planejamento Financeiro: definir os objetivos, de forma que, ao adquirir um bem novo, ele não se sinta culpado.



Luxúria

São aqueles que gostam de ostentar diante dos demais. Adoram se sentir superiores aos outros, mostrando seus “luxos”. "A ideia de consumir para ter status é frustrante, porque é um caminho sem fim", diz Jurandir Sell Macedo, consultor de finanças pessoais e professor da Universidade Federal de Santa Catarina. Thorstein Veblen, economista americano, concluiu através de diversos estudos, que o único objetivo do consumo é a ostentação. O problema é quando o prazer do consumo em busca da ostentação se torna um vício, e o motivo da vida da pessoa se torta este. É preciso ter consciência e controlar esse prazer.


Preguiça

“Nada melhor do que relaxar, depois de não fazer nada”. Eis uma frase que descreve bem o famoso preguiçoso. A preguiça é algo que nos domina e precisa ser controlado. No mundo financeiro, o preguiçoso é o tipo da pessoa que parece adorar perder dinheiro. Por preguiça, atrasam contas, gerando juros no mês seguinte; acabam comprando em lojas de conveniência, onde os preços são salgados, pois não estão com disposição de ir até o supermercado; pagam por serviços que eles mesmos poderiam realizar tranquilamente, apenas por comodidade. O preguiçoso opta por deixar o dinheiro parado na conta-corrente ou aplicar apenas na poupança. Não tem jeito: ou você domina a preguiça ou ela domina você. Ela só irá embora quando você for capaz de colocar em primeiro lugar seus desejos e objetivos.


Inveja  

“A grama do vizinho é sempre mais verde”. Certamente você já escutou essa frase por aí e é provável que isso já tenha acontecido com você. Pense num exemplo prático: durante o almoço com uma amiga , você se arrependeu do prato escolhido e está com inveja do prato dela. Esse tipo de inveja é até normal - é a popular "inveja branca"! O problema maior é quando você acaba se endividando, comprando coisas apenas para causar inveja nos outros ou para não ficar para trás, pois sua amiga comprou uma bolsa nova. A inveja mata não só os bons sentimentos, mas também pode comprometer o seu bolso.  "A inveja (no consumo) é quando você compra o que não precisa, com o dinheiro que não tem, para causar uma boa impressão em quem você não gosta", diz o consultor financeiro Mauro Calil, da Calil & Calil, de São Paulo. Andre Novaes, presidente da Life Finanças Pessoais, em Campinas, no interior
de São Paulo diz "Se espelhar em alguém pode até ser saudável, se não for
uma obsessão".

Vaidade

A vaidade, quando excessiva, pode trazer sérias consequências, tanto para sua vida particular quanto para suas finanças. Quando não possuem auto-controle, os vaidosos acabam deixando o futuro de lado, pensando apenas no presente. A vaidade masculina, nos investimentos, induz os homens a investirem sem o conhecimento apropriado. Já nós mulheres somos mais conservadoras ao investir nosso dinheiro e precisamos de muitas informações. Por isso, no mercado financeiro, não deixamos que a vaidade nos seduza tão facilmente. Muitos ficam envaidecidos, ao contar para os amigos que suas aplicações financeiras estão rendendo bem mais do que a média do mercado financeiro. "Finanças pessoais é assunto particular. Você não deve falar com ninguém sobre elas no clube ou no restaurante", diz Rogério Bastos, consultor da FinPlan, em São Paulo.


Ira  

Infelizmente, quando esse sentimento vem à tona, ele vem com tudo, fazendo com que você não pense nas consequências e aja de forma impulsiva. O pior é que esse impulso, na maioria das vezes, lhe motiva a fazer as piores escolhas. No mercado financeiro, o indivíduo movido pela ira age da mesma forma. Quando a bolsa de valores despenca e a maioria dos investidores está começando a perder, os “irados” tendem a ser reprimimos pelo pecado que os acomete e, de tão irritados optam por nunca mais investir em ações. Porém, eles possuem o perfil de investidor arrojado na bolsa. Escolhem por investimentos que tragam mais retorno financeiro e que, consequentemente, são os de maior risco. A  dica para eles é a diversificação dos investimentos.


Fonte: Você S/A


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