sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Educação financeira sem erros!

Como já falamos recentemente em um dos posts do blog, é indiscutível que educação financeira vem de casa. Mas sempre fica a dúvida: qual é a maneira correta de melhor educar os filhos, quando o assunto é dinheiro? Para evitar erros, Brad Klontz, do site Moneywatch.com, aponta os cinco principais deslizes mais comuns na educação financeira dos filhos.

#1 “Não podemos gastar esse dinheiro nisso. É muito caro e não podemos pagar, desculpa.”

Esta frase está completamente errada. Quando seu filho pede algo que você não pode dar, não se sinta culpado e jamais peça desculpa a eles. O ideal é ser transparente e direto: se não é preciso comprar determinado objeto, seja firme e fale o valor real disponível para a despesa. Assim, é provável que seus filhos entendam e não discutam a questão. 

#2 Lei do silêncio quando o assunto é dinheiro

"As crianças associam muito rápido o dinheiro e seu poder de compra", explica Klontz. "Não existe problema em falar sobre dinheiro com crianças muito novas. O erro é não falar sobre o assunto, pois eles vão tirar suas próprias conclusões sobre como funciona o dinheiro, baseado no que veem ou escutam, o que pode ser perigoso." A falta de diálogo sobre o assunto pode deturpar a visão que a criança terá sobre dinheiro, fazendo com que, por exemplo, aquele que cresceu em um ambiente financeiramente instável acredite que nunca terá poder econômico para comprar algo que deseja.

O ideal é sempre manter o diálogo aberto e mostrar, desde cedo, os seus valores em relação ao dinheiro. Aprenda a dizer não, mas sempre explique o motivo pela resposta ser negativa. 

#3 "Não sei como vamos pagar as contas neste mês"

Jamais diga algo desse tipo perto dos seus filhos pequenos, não importa o quão nervoso você esteja em relação aos débitos da família. As crianças não podem fazer nada e esse tipo de informação só os deixaria ansiosos. 

Novamente, uma boa conversa é a melhor solução, mostrando que, até mesmo em tempos adversos, a família continuará unida e preocupada com eles: "Estamos um pouco apertados neste mês. Seu pai perdeu o emprego, mas já esta à procura de outro. Não se preocupem pois vamos encontrar uma saída. Por enquanto, vamos comer menos fora de casa. Você tem alguma ideia de coisas que podemos cozinhar juntos?"

#4 "Meu salário não é da sua conta"

 É compreensível você não se sentir à vontade em falar qual é o seu salário, porque em se tratando de crianças, as vezes o sigilo não é garantido. Mas ao mesmo tempo, não falar sobre o assunto, torna isso um tabu. 

Klontz afirma que não vê motivos em não falar o quanto ganha. "Se te perguntam, não vejo problema em contar. Você pode até pedir que não comentem com terceiros, mas explique o porquê. Diga que você tem medo que outras pessoas lhe julguem por ter mais ou menos dinheiro."

#5 "Eu trabalho para pagar por seus brinquedos e escola"

Em épocas de muito trabalho, é natural que seus filhos sintam a sua falta e peçam para “diminuir o ritmo”, mas a frase acima não é a ideal para explicar a situação. 
Converse, diga que trabalhar é importante e necessário, mas que seus filhos são a sua maior prioridade. 

Fonte: Exame

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