Uma campanha, bastante criativa,
pela igualdade de gêneros acaba de ser lançada na França. Está em todos os
meios: revistas, cartazes espalhados pela cidade, jornais e internet.
Trata, com bom humor, de um
problema recorrente não só na França ou no Brasil, mas no mundo todo: 80% dos
afazeres domésticos são de responsabilidade feminina. Esse é um número
assustador, visto que nós mulheres estamos ocupando cada vez mais, também, o mercado
de trabalho. Isso significa dizer que, ao mesmo tempo em que nos tornamos
provedoras do lar, nada acontece do outro lado. Ou seja, diversas mulheres
mundo afora tem a árdua missão de sustentar e organizar a casa, sem a ajuda
masculina.
Criada em 2010, a campanha foi
lançada pelo Laboratoire de l’Egalité (Laboratório da Igualdade, em
francês), que conta com quase 1.000 pessoas – entre homens e mulheres –
que lutam pela igualdade profissional entre os gêneros. Enquanto a maioria das
pessoas se divertem, a campanha se espalha pelo mundo de maneira muito rápida e
compreensível, afinal, este ainda é um fato bastante comum, em pleno século
XXI.
A Assembleia Nacional Francesa
ainda é, prioritariamente, masculina, com 82% de representantes homens. No Brasil,
os números são ainda mais impressionantes: na Câmara dos Deputados, temos
apenas 45 mulheres, do total de 513 deputados. Percentualmente falando,
traduzimos em 9% de mulheres na Câmara, contra 91% de homens. Quando há
eleições, como neste ano no Brasil, todas as questões passam a ter relevância
no âmbito político. Na França, chegou-se a discutir sobre um pacto para a
igualdade de vagas.
Certamente, a criação de “cotas”
igualitárias não resolveria o problema em terras brasileiras. Precisamos é de
uma mudança real de atitude, de postura com relação a esse assunto. Enquanto
isso não acontece, ficamos com a divertida reflexão: seu homem ajuda em casa ou
morre de medo do aspirador de pó?
Fonte: Mulher 7x7
Bueno! A geração do meu pai não aprendeu nem a cozinhar e muito menos a fazer serviços de limpeza, pois (hoje está com 79 anos), naquela época, "isso não era serviço pra homem", pois, as mulheres não trabalhavam fora...
ResponderExcluirA minha geração, já faz isso, ainda em menor intensidade. No meu caso, trabalho de segunda s sexta-feira. A esposa muitas vezes de domingo a domingo (comércio próprio), logo, sobra pra mim "dar uma ajeitada" junto com as filhas...., mas, ainda perco longe "no capricho", ou seja, na qualidade do serviço quando o assunto é limpar a casa.
Mas no fogão sou um bom piloto.
Em relação à pesquisa, está sobrando praticamente uma dupla jornada de trabalho (inteira) para as mulheres. Também pudera, pois conheço muito homem, que, na mesa é servido pela mulher na hora do almoço e na janta. Isto sim é uma barbaridade.
Baita abraço